Mesmo com as oscilações durante o campeonato e mudanças de técnico que não surtiram efeito, o Esporte Clube Bahia conseguiu conquistar o acesso à Série A, muito também pelo demérito dos concorrentes que fraquejaram nos momentos decisivos. Apesar das críticas da torcida, o Tricolor retornou à elite do futebol brasileiro com uma campanha tranquila quase toda a competição, permanecendo no G-4 por 38 rodadas, feito alcançado apenas por outro cinco clubes. Depois de fracassar em dois jogos dentro de casa, o Bahia bateu o martelo na última rodada vencendo o CRB por 2 a 1 fora de casa, onde justamente não havia vencido um jogo sequer no returno. Após o acesso, o presidente Guilherme Bellintani fez um pedido de desculpas e agradecimento ao torcedor.
“É um pedido de desculpas, também de agradecimento à torcida, que mostrou o tamanho que o clube tem e que merece muito mais do que a gente tido; aos atletas que, muitas vezes, foram acusados de não jogar bem porque estava faltando salário, bicho, qualquer coisa desse tipo; acusações graves porque mexem com a ética do ser humano. Tenho que agradecer a esses atletas que foram guerreiros. E quando não conseguiram o acesso antecipado não conseguiram porque não foram capazes, não tiveram competência, não tiveram habilidade em determinados momentos, mas no todo mostraram que o clube passou da primeira à última rodada no G-4, isso não é pouco numa competição com quatro grandes como Cruzeiro, Grêmio, Bahia e Vasco. Os quatro gigantes voltaram à Série A. Agradecer de forma muito especial aos funcionários do clube, e, aqui, um agradecimento especial e simbolicamente a Bruno Queiroz, a quem eu dedico esse momento, em nome dele eu queria mandar meu abraço a todos os funcionários do clube”, detalhou o presidente.
O presidente do Bahia também revelou que pensou renunciar ao cargo no início do ano, logo após o rebaixamento para a Série B.
“É uma lista menos barulhenta, mais escondida, mas é enorme, e me agarrei nessas pessoas para ter forças, para não renunciar no início de 2022, para defender o meu clube de uma prática comum do futebol brasileiro que é a prática de derrubou o clube ter que renunciar porque você não presta. Mas não quero falar disso negativamente, quero falar das pessoas que me apoiaram e me ajudaram, que me deram forças. E, por fim, agradecer muito à minha família, que sabe que estou há cinco anos no Bahia, e cada um, meus filhos, esposa, pais, irmãos, abrem mão de muitos momentos comigo para que eu esteja dedicado ao clube. Tenho que pedir desculpa a eles por ser menos presente, mas acho que isso tudo faz sentido e vamos olhar para trás algum dia da história e ver que 2022 fez sentido.”
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