Após quase três meses, o Esporte Clube Bahia anunciou a chegada de Eduardo Freeland, para assumir o departamento de futebol do clube, que estava sem um profissional da área desde a saída de Lucas Drubscky, no final do ano passado. Freeland estava no Botafogo, onde comandava o principal setor do alvinegro carioca desde janeiro de 2021. No período, conseguiu reestruturar o elenco após um rebaixamento, superou dificuldades e terminou o ano conquistando não só o acesso como também o título. Antes passou por Flamengo (2018-2020) e Cruzeiro (2017).
O presidente Guilherme Bellintani garantiu que o novo profissional chega para decidir e comandar o ciclo de contratações visando a disputa da Série B, que começa em abril.
“Então, no nosso entendimento ele chega a tempo de interferir na formação do elenco para a Série B, de decidir e comandar o novo ciclo de contratações do clube. E ao mesmo tempo a gente conseguiu com a espera trazer alguém que está no alto nível. Portanto, é melhor esperar um pouco e trazer alguém do nível de Eduardo Freeland do que trazer alguém que a gente entende que não estivesse no nível e chegaria mais cedo”.
A diretoria do Bahia sofreu muitas críticas por conta do longo período sem um diretor de futebol. Bellintani explicou o porque da demora, elogiou o Eduardo Freeland e afirmou que a espera valeu a pena.
“Acho que preciso prestar contas com a torcida, devo satisfações à torcida. Foi um tema muito debatido nesses últimos dias, nos últimos meses, que é sobre a demora na contratação do diretor de futebol, chegando-se inclusive a especular que a gente não queria trazer um diretor de futebol ou que estava lento na escolha. É bastante justificável, eu entendo e aceito esse tipo de crítica com muita humildade. Mas não queria perder a oportunidade de prestar contas com a torcida e dizer que a nossa escolha nunca foi paralisada”.
“Desde o dia seguinte ao encerramento das nossas atividades de 2021, nós estávamos buscando o perfil de um diretor de futebol que a gente entendesse que pudesse ser não só importante na recolocação do time na Série A, este grande desafio que temos em 2022, mas também para os anos seguintes. Alguém que tivesse perspectiva mais macro do planejamento do clube, com integração com a base, mas também que soubesse e tivesse experiência em montagem de elenco. Um desafio de curto e médio prazo”.
“Nossa escolha demorou porque nós estávamos buscando o melhor profissional possível para a posição e acho que conseguimos. Com toda dificuldade do mercado, com toda dificuldade que nós temos para encontrar profissionais desta área, o que é muito difícil no Brasil, mas hoje a gente traz um profissional que está à altura do clube e do desafio que temos para 2022”.
“Entendemos que valia a pena esperar para trazer o melhor profissional possível. É lógico que poderíamos ter escolhido antes, um ou dois meses antes, deixaríamos de sofrer críticas, e às vezes até justificadas críticas, mas teríamos hoje um profissional que chegou mais cedo, mas que talvez não estivesse no nível que temos com Eduardo Freeland”.
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