Quatro suspeitos de ataque ao ônibus do Bahia fazem acareação em delegacia

O objetivo da acareação é para confrontar as versões apresentadas por cada um.

Foto: Thiago Mastroianni/TV Bahia

Na manhã desta segunda-feira (14), quatro suspeitos de envolvimento no ataque ao ônibus do Esporte Clube Bahia prestaram novos depoimentos na 6ª Delegacia Territorial, no bairro de Brotas, em Salvador. O objetivo da acareação é para confrontar as versões apresentadas por cada um. Entre os suspeitos, está o presidente da torcida organizada Bamor, Half Silva. Outros três membros da organizada completam a lista: Jaderson Santana Bispo, conhecido como Jau, que é suspeito de ter atirado o explosivo; um torcedor chamado Marcelino Neto e outro de prenome Marcelo. A informação foi divulgada pelo site Globo Esporte.

 

O advogado que representa a Bamor, Otto Lopes, afirmou em contato ao “GE” que seus clientes soltaram fogos como forma de incentivar o time antes da partida. Em entrevista à TV Bahia, concedida na última quarta-feira, a delegada Francineide Moura, responsável pelo caso, afirmou que os membros da Bamor não tem contribuído com a investigação. De acordo com a delegada, eles vão responder por tentativa de homicídio.

“A princípio, todos fazem parte da torcida organizada Bamor. Conseguimos identificar, pelo trabalho da polícia, não porque eles [membros da Bamor] colaboraram. Em momento algum colaboraram, nem o presidente da Bamor ou as pessoas envolvidas. Eles chegaram aqui, deram alguns codinomes e, fora isso, não deram mais colaboração. Através do trabalho das polícias Civil e Militar que estamos avançando nas negociações”, disse Francineide Moura.

Na última semana, o Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe) da Polícia Militar solicitou ao Ministério Público a suspensão da torcida organizada Bamor por seis meses.

“O Ministério Público estadual recebeu no dia 9 deste mês o ofício da Polícia Militar solicitando providências no sentido de suspender a torcida Bamor dos estádios em âmbito nacional. Informamos que o procedimento foi instaurado e distribuído para o promotor de Justiça Cristiano Chaves, que está analisando o caso e verificando as medidas cabíveis”, diz nota enviada pelo MP-BA.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário