Seja com o time B ou A, o Bahia do técnico Enderson Moreira é azedo

Bahia precisará de uma combinação para se classificar no Baianão

O empate em 0 x 0 contra o Vitória ontem à tarde na Arena Fonte Nova custou ao Esporte Clube Bahia a saída do G4 no Campeonato promovido pela Federação de Futebol e abriu um janelão com vista para um horizonte de possibilidade da não classificação para as semifinais da pobre competição, algo impensável até então. A opção por time tipo B não se justifica de jeito algum ainda que a equipe alternativa tenha perdido pontos contra Fluminense de Feira, Bahia de Feira, Atlético de Alagoinhas e Jacuipense.

No entanto, agora com o time titular, o Bahia não venceu o fraquíssimo (talvez um dos piores dos últimos anos) time do Vitória em duas oportunidades, ambas dentro de casa. Foi eliminado na Copa Sul-Americana pelo também modesto Liverpool do Uruguai, pavimentando o fracasso dentro de casa.

Novamente com a equipe principal, o Tricolor passou da 1ª fase da Copa do Brasil apenas empatando com um clube semi-amador (Rio Branco no ACRE) e na sequência, com as calças bem abaixo do joelho, venceu o Santa Cruz no Rio Grande do Norte pelo placar magro de 1 x 0 levando pressão e sufoco no final do jogo, fazendo acreditar que sofrimento semelhante teremos contra o também modesto CRB na terceira fase da Copa do Brasil.

Encerrando o leque de competições que o clube está envolvido na temporada 2019, utilizando em boa parte dos jogos o time titular, o Bahia aparece como quarto colocado no Grupo B da Copa do Nordeste, vencendo apenas duas das cinco partidas realizadas e em nenhuma delas mostrando autoridade que fizesse jus ao investimento feito para a temporada.



Portanto, seja time TIPO A, TIPO B, TIPO integral, semidesnatado ou desnatado, estes times do Bahia estão azedando em cada competição que disputa, dando fortes indícios que em breve vamos reproclamar a quase desativada república dos Deus nos acuda com o início do Campeonato Brasileiro quando se encerra a temporada de adversários amadores. Este ano foram 17 jogos, apenas seis triunfos, OITO empates, e três derrotas, sendo que foram raríssimas partidas que enfrentou adversário de alguma qualidade.

Após empatar com o Vitória, empate que aliás, deixou a amarga sensação de derrota diante da fragilidade do adversário apesar da sua tradição, o tricolor de aço, já não depende só si de para obter a classificação no G4 no Campeonato Baiano. A conquista em primeiro lugar antes considerada como favas contadas está praticamente descartada já que dependeria de uma engenharia improvável de resultados, como Vitória, Atlético de Alagoinhas e Vitória da Conquista não vencerem seus jogos e o Bahia de Feira perder para a já sem pretensão Juazeirense.

Somente para classificar, o Bahia precisará vencer o Jequié que briga diretamente contra o rebaixamento, e ainda assim, o Esquadrão precisará que os adversários acima da tabela empatem ou percam seus jogos. Exemplos: Vitória perdendo ou empatando para o já eliminado Fluminense de Feira no Estádio do Barradão ou Vitória da Conquista perdendo ou empatando com o lanterna Jacobina no Estádio José Rocha ou caso Atlético de Alagoinhas não vença o Jacuipense na zona neutra da competição no Estádio Antônio Carneiro.

Jogos da última rodada do Baianão (Todos às 16 horas)

Jequié x Bahia (Waldomiro Borges)
Vitória x Fluminense de Feira (Barradão)
Juazeirense x Bahia de Feira (Adauto Moraes)
Jacobina x Vitória da Conquista (José Rocha)
Atlético de Alagoinhas x Jacuipense (Antônio Carneiro)

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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