Hoje à noite, o Bahia na Arena Fonte Nova, em jogo da terceira rodada do Campeonato Baiano, enfrenta o Bahia de Feira, atual líder da competição promovida pela Federação Bahiana de Futebol. Um jogo comum como outro qualquer e sem aditivos adicionais, inclusive, sendo bem razoável acreditar em um triunfo tricolor com tranquilidade, assumindo assim e pela primeira vez, digo, este ano, o topo da tabela de classificação em pleno exercício da sua nativa condição de melhor e maior clube do Estado e do Nordeste, indiscutivelmente.
No entanto, em um passado já distante, a condição não era a mesma, existia até a total ausência de perspectiva mínima de melhoras. Longe em querer rememorar derrotas ou desenterrar o ATRASO, o propósito é claro: comemorar e valorizar o AVANÇO da qual o Tricolor de Aço foi submetido após concluído o processo de democratização no clube em luta de mais de 20 anos do torcedor tricolor.
Hoje, o Bahia pode tomar uma cacetada do Bahia de Feira, faz parte. Estamos tratando de futebol onde a maluquice é fronteiriça, portanto, dependendo de determinadas circunstâncias, a falta de razão pode pender para o lado esquerdo ou direito e no lá no centro do placar eletrônico seja anotado Bahia de Feira 2 x 1, 1 x 0, mas nunca seremos humilhados recebendo uma pancada de 5 x 3, como aconteceu na época do atraso em um dia que o Bahia estreava como GRANDE reforço, uma sobra de sinistro chamado de Edílson Capetinha contra um recém saído do amadorismo debutando na 1ª Divisão do Campeonato Baiano.
Curiosamente naquele jogo, o Bahia tinha como técnico, o gaúcho Renato Portaluppi que mais tarde tornou-se um dos técnicos mais valorizados do futebol brasileiro.
Lógico, claro, o exemplo acima é apenas emblemático e representativo do Bahia de ontem avacalhado, esculhambado para o Bahia de hoje completamente diferente, respeitado e, sobretudo, prestigiado ocupando seu espaço como o melhor da nossa região e num processo adiantado para mandar para a casa da puta-que-pariu os capítulos vexatórios da qual viveu dentro e fora de campo antes da intervenção.
O Bahia de Feira foi apenas um surrupio oportunista aproveitando o advento do jogo que acontece, hoje à noite, bem como poderia ser usado os 12 x 4 para o Vitória em dois jogos quase em sequência nos primeiros passos da Fonte Nova, agora como Arena, os 4 gols recebidos do Madre Deus, isto sem contar as suspensões do fornecimento de água, gato na energia elétrica e os infindáveis processo na justiça comum ou trabalhista por falta de honradez com seus compromissos básicos.
Portanto, não esquecer do Bahia de ontem é uma forma revigorante de referenciar o presente e acreditar num futuro cada vez melhor.
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