O clima no CSA segue conturbado. Nesta segunda-feira, membros de uma torcida organizada do clube foram à sede da AABB, em Pescaria, para protestar. Após a diretoria não liberar a entrada dos torcedores para conversar com os jogadores, houve uma tentativa de invasão, contida por seguranças e policiais. Segundo informação do ge.globo, os torcedores chegaram a soltar fogos, fizeram pressão, mas não conseguiram chegar perto de atletas, dirigentes ou integrantes da comissão técnica.
Presidente do CSA, Omar Coelho disse que aceita conversar, mas não vai permitir nenhum tipo de intimidação. O dirigente teve sua casa pichada com ameaças de morte. “Esses não são torcedores, são marginais que estavam vestidos de torcedores organizados. Não vou deixar isso barato. Alagoas sabe quem eu já enfrentei na minha vida. Vou levar o caso à polícia e espero que os culpados sejam punidos. Se pensam que me intimidam, ganhei mais força.”, disse ao ge.
O mandatário ainda revelou que os integrantes da organizada chegaram a atirar fogos de artifício na direção dos atletas, mas ninguém se feriu. O clima piorou muito após a derrota de sábado para o Ituano, por 3 a 1, no Estádio Rei Pelé. Após a derrota, o técnico Alberto Valentim chegou a balançar no cargo, mas conversou com a diretoria no domingo e foi mantido. Na 17ª colocação na Série B, o CSA entrou no segundo turno lutando contra o rebaixamento.
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