Bellintani admite prejuízo grande com Clayson: "Foi um investimento de R$ 2,7 milhões"

Bellintani admite prejuízo grande com Clayson: “Foi um investimento de R$ 2,7 milhões”

“Perdemos bastante com Clayson. Foi um investimento de R$ 2,7 milhões."

Bellintani admite prejuízo grande com Clayson: “Foi um investimento de R$ 2,7 milhões”
Foto: Tácio Moreira / Metropress

O atacante Clayson foi um dos piores contratações do Esporte Clube Bahia na gestão de Bellintani, principalmente pelo lado financeiro. Contratado junto ao Corinthians, o jogador não vingou no Tricolor e acabou emprestado ao Cuiabá. Apesar de ter se destacado no time mato-grossense, acabou sendo acusado de agressão e não recebeu propostas. De volta ao Esquadrão, chegou a treinar com o elenco, mas com o salário elevado, chegou a um acordo e rescindiu o contrato. O presidente Guilherme Bellintani admitiu grandes prejuízos com o ex-jogador

 

“Perdemos bastante com Clayson. Foi um investimento de R$ 2,7 milhões. Foi um jogador que não deu certo. Não performou da forma como a gente imaginava e a gente entendeu que nesse momento a rescisão era o melhor caminho. Salário alto, fora da realidade para Série B. É o que eu chamo no meio empresarial de “realizar a perda”. Isso muitas vezes é um prejuízo menor, é reconhecer o prejuízo e fazê-lo menor do que ele ainda pode ser se você insistir em uma tentativa de diminuir essa perda e na verdade ela se amplia”.

Apesar de lamentar o investimento que terminou em prejuízo, Bellintani relata que sua história no clube tem mais bons do que maus negócios.

“No final das contas, a história não deve ser contada apenas como perdas. No futebol, se tem negócios bem-feitos e negócios mal-feitos. Com certeza, esse foi um negócio que não rendeu. Muito pelo contrário, deu prejuízo. Mas no final das contas, a gente sabe que o Bahia vendia R$ 3 milhões em 2017 com jogadores e conseguiu atingir um patamar de R$ 30 milhões com vendas nos últimos quatro anos. Isso mostra que a política de vendas está sendo bem-sucedida, para não parecer que negócios mal-feitos são a regra. Eles acontecem, devemos assumir, realizar a perda para não ficar com ele aqui pagando salário alto. No meio dos empresarial, eu sempre digo que seis, sete, oito negócios devem pagar o prejuízo de dois ou três. Sempre vai ter prejuízo. Quem não quer prejuízo, não bote a cara, pois não vai fazer negócio”.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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