Diante do Bahia, o CSA faz o primeiro jogo na Série B diante de sua torcida, no Estádio Rei Pelé, onde perdeu para o América-MG, por 3 a 0, no meio da semana, se complicando na Copa do Brasil. Antes disso, o time estreou na Série B empatando sem gols com o Ituano. O técnico Mozart admite que o momento não é bom e prevê um ambiente hostil na partida contra o Esquadrão, mas espera que a equipe dê a resposta nesta sexta-feira, às 19h, contra o Tricolor Baiano.
“Temos que dar a resposta na sexta-feira. Provavelmente, nós vamos encontrar um ambiente hostil de novo. A única coisa que eu não compreendo é um ambiente hostil no início do jogo. Particularmente, não entendo o motivo”, comentou Mozart.
“Não sou eu que tenho que chegar aqui e querer entender. O torcedor tem o lado dele, e nós somos profissionais de futebol e temos que encarar. Não é a primeira nem a última vez que vai acontecer isso. Culturalmente, nosso país é assim. É erguer a cabeça, olho no olho, continuar trabalhando e assimilar os golpes. E vamos enfrentar o líder da Série B, que é o Bahia.”
Mozart também falou sobre as vaias que recebeu na última terça. “Eu prefiro que o torcedor me questione do que questione os jogadores. Particularmente, eu fico mais chateado pelas vaias em cima do Marcelo (Carné), que é um baita de um goleiro. Nos salvou, inclusive. No jogo contra o Ituano, ele fez duas defesas importantes para nós – argumentou o técnico, e falou também sobre o questionamento ao seu trabalho:
“Sobre a insatisfação do torcedor, eu encaro de maneira natural. É a primeira vez que sou contestado aqui. Minha profissão não é só um mar de rosas. Eu não me iludo com os elogios, e também não vou entrar em depressão por causa das críticas. Pode ter certeza disso. Tenho minhas convicções. É óbivo que vamos precisar fazer ajustes, pensando no resultado de sexta-feira, e aí é ver quem está em melhores condições para iniciar o jogo.”
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