G4 é coisa pra gente grande. Bahia 1×0 Oeste

Sábado a noite, 21h, jogo contra o Oeste, pela série b? Porra, não vai ninguém… Aoooonde, papá? Aqui é Bahia, porra! Uma nação de 18 mil apaixonados estavam lá para apoiar o seu time a voltar para a zona de classificação. Que Torcida, viu? 🙂 Fantástica.Bahia e Oeste foi um jogo interessante. Poderia começar o jogo dizendo que o Bahia fez o dever de casa, completa a sua sexta partida invicto jogando na Fonte Nova, é o 3º melhor time da competição com os mesmos pontos do líder, segue no G4 por mais uma rodada e talz. Porém podemos dizer que o time está longe de mostrar o bom futebol do início do ano, com um ataque brocador e impondo seu jogo sobre qualquer adversário que aparecia. Pode, também.

O Tricolor começou jogando bem, dominando a partida, chegando fácil na área, numa pressão muito forte e buscando o gol a todo custo. Numa sequência de escanteios ele quase saiu. Mas foi num toque de Yure para Tiago Real, jogando de ponta esquerda, que ele chegou. Uma pancada, no ângulo, abria o placar da Fonte e fazia a Nação vibrar nas arquibancadas. Golaço. 1×0.

Depois do gol o pensamento era um só: fazer logo mais dois e assumir a segunda colocação da tabela. E o Bahia tentou no primeiro tempo. Numa boa jogada de Adriano, pelo meio, Mário recebeu a bola sozinho, chutou bem, mas o goleiro deles tirou.Depois, em mais uma cobrança de escanteio, Gustavo Blanco saiu ganhando a bola só que jogou na lua. O Oeste só aparece nos melhores momentos com um chute de Branquinho. E só.

Fim do primeiro tempo, aplausos, festa na arquibancada. Que venha o segundo.

Encontrei essa galera que curte o futebolbahiano 

Veio. E foi decepcionante. O Bahia só chegou ao gol do adversário aos 20 minutos, numa bela tabela de Eduardo e Tiago Real, mas o goleiro tirou. Depois Souza rouba a bola, faz uma linda jogada e toca pra área. Jacó chuta bem e o goleiro tira e logo depois Eduardo chutou de cara, mas perdeu. Eram 23 minutos. 

Depois disso, acreditem, só deu Oeste. Foi um nervosismo só. Nas arquibancadas a Nação vaiava o adversário, que tocava como queria pelo meio de campo. Foi a vez de Douglas Pires garantir o pirão da meninada. Os 25 minutos finais foi de um domínio quase absoluto do fraco time paulista. Os caras tocavam bola pelo meio como se estivessem jogando com crianças. O Bahia se limitava a correr atrás, marcar à distância e sofrer.

As laterais do Tricolor sofriam de uma triste ironia. Na direita, muita vontade e pouco raciocínio. Na esquerda, pouca vontade e mais raciocínio. Nesse dilema temos um Adriano, subindo e errando, e o Marlon, se escondendo na zaga e errando pouco. Ou seja, voltamos a repetir o mantra: PRECISAMOS DE DOIS LATERAIS.

Fim de jogo e um misto de alívio e revolta tomou conta da Torcida. O Tricolor de Aço quase tropeçou no time neo-osasquense.

Bora Baêa Minha Porra!

Parabéns, Sérgio Soares. Assumir a terceira colocação de uma série b não é fácil.

Porra, Sérgio Soares. Não é porque venceu o Paysandu com o time cheio de meninos que tem de permanecer com todos eles em campo. Gustavo Blanco é uma grande promessa, mas não pode deixar Souza no banco, ainda. Outra coisa, você não viu que Adriano cansou na lateral? E se ele já tomou o segundo cartão amarelo, não vai jogar contra o Criciúma, porque não colocou logo o Tony pra voltar a pegar ritmo de jogo? Assim fica mais difícil. E coach, porra véi, você não reparou que passamos mais de meia hora perdendo todas as bolas no meio de campo? Pra que porra reforçar o ataque quando precisávamos de mais segurança no meio? Mas, enfim, deu certo.

A sorte é que os caras são tão fracos que Branquinho é titular do time. Senão, dormiríamos fora do G4.

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