Edílson: “Não sou cria do Vitória”

atacante Edílson

Novo ou velho, revigorado ou eternamente cansado, não importa, o certo é que o atacante Edílson chamou para si as atenções da mídia esportiva de Salvador. Virou Chiclete Adams, é assunto para conversas e discussão da torcida baiana, seja ela Bahia ou Vitória. Neste aspecto, outra vez, o Bahia acertou em cheio, foi assim com a contratação de Renato Gaúcho, está sendo assim com o atacante Edílson e, a reboque, ganha o campeonato baiano, que já deve começar motivado. Acompanhe mais uma matéria sobre o atacante, agora do Correio, publicada no inicio desta tarde.

Edílson assinou ontem (7) o contrato com o Bahia depois de passar por exames médicos. O “Capetinha”, de 39 anos, estava parado há dois anos desde que deixou o rival Vitória. Pronto para defender as cores azul, vermelho e branco, Edílson concedeu entrevista ao programa Arena, do canal Sportv, e diz que se sente feliz nessa nova fase no Bahia.

“Agora nessa nova fase no Bahia estou muito feliz. Nesses dois anos parados, além do futebol, eu ‘tava’ focado nas minhas empresas, ‘tava’ estudando, fazendo curso de jornalismo. Apresentei programa aqui no Campeonato baiano como comentarista”, disse Edílson referindo-se aos dois anos de “férias”.

O atacante baiano confessou também que o jogo promovido por Ronaldinho Gaúcho, em Pituaçu, foi o responsável pela oportunidade de voltar aos campos. “Depois daquele jogo que agente fez aqui do Ronaldinho. Eu tive a oportunidade de participar, marquei dois gols e ficou todo mundo empolgado. Recebi o convite, fiquei feliz por defender o Bahia, uma equipe de tradição”.

Cria do Vitória

O “Capetinha” defendeu o Leão em duas temporadas – 2004 e 2007 -, porém , mesmo nascido em Salvador, não foi no Vitória que o jogador começou a carreira. Segundo ele, o clube não deixou que ele fizesse testes na divisão de base e por isso, o atacante recorreu aos times do Sudeste.

“Não sou cria do Vitória não. Joguei por duas vezes pelo Vitória, na verdade, antes de eu começar a minha carreia profissional, não me deixaram nem fazer testes no Vitória. Aí eu tive que ir para São Paulo, me profissionalizei pelo Industrial, no Espírito Santo, depois fui para o Tanabi jogar terceira divisão, e aí começou minha história”, revelou o atacante demonstrando um pouco de mágoa por não ter começado a carreira na sua terra Natal.

Autor(a)

Deixe seu comentário