Pensar, contudo, no meu Baêa de hoje, nos seduz menos pelo pensamentos e razão, que se tornaran equivalentes a repetir as mesmas sentenças de outras campanhas passadas em que o time do povo da Bahia parecia sempre uma pálida imagem do que já foi há 10 anos atrás. Hoje, podemos dizer que o Bahia se tornou uma profissão de fé como o existencialismo cristão afirmara: acredito apesar de absurdo.
O Bahia ostenta hoje o maior número de empates, no total de seis. O Vasco também tem seis empates, mas a diferença do Bahia para o pelotão da frente é que nosso ataque só é melhor que o do Campinense, Vila Nova e ABC. O Bahia tem 5 vitórias em 17 jogos. O tricolor baiano é o time que só teve mais vitórias que o Campinens e o ABC, até a 17ª rodada. Tudo isso dá pra formar um quadro muito pessimista de nossa equipe: figuramos como um dos clubes que menos ganharam e mais empataram no campeonato até agora. Isso num campeonato em que uma vitória valem 3 pontos.
O esforço do Bahia para acertar a pontaria de seus jogadores reflete a escassez de um “matador” que sirva de referência ao ataque. Nosso principal artilheiro, Reinaldo Alagoano, na competição tem somente 3 gols marcados. É muito pouco para asegurar ao artilheiro tricolor a condição de referência na área. As formações ofensivas do Bahia mostram essa insatisfação dos treinadores que por aqui passaram: já foram testados Beto com Reinaldo Alagoano, Reinaldo Alagoano e Nádson, Nádson e Jael, Paulo Isidoro e Nádson, enfim, tentou-se muitas formações e nenhuma conseguiu até agora a confiança da torcida.