A diretoria executiva do Esporte Clube Bahia apresentou no dia 23 de setembro a proposta do Grupo City aos conselheiros. A partir daquele momento, as comissões Provisória e Jurídica receberam um prazo máximo de 90 dias para analisar todos o processo antes da Assembleia Geral que votará a venda (ou não) da SAF (Sociedade Anônima de Futebol). Com o prazo de três meses, a AGE poderá ocorrer apenas no final de dezembro. No entanto, os grupos Simplesmente Bahia, Bahia Na Veia e Nova Ordem Tricolor entraram com um requerimento para antecipar essa análise. Nesta quarta-feira, em entrevista após um evento na Arena Fonte Nova, o presidente Guilherme Bellintani falou sobre os prazos e confirmou que existe a possibilidade de antecipar.
“Eu acho que primeiro a gente tem que preservar a qualidade máxima do debate. Estabelecemos que seriam 30 dias para as comissões, mais 30 dias para o Conselho e trinta para a Assembleia Geral de Sócios. O que temos tentado fazer em relação à assembleia geral é antecipar essa discussão ao máximo, oferecer ao sócio o máximo de informações o quanto antes para que não precise ser usado esses trinta dias. E hoje já começaremos com uma live à noite com informações gerais desse processo. Então, quanto mais rápido o sócio tiver acesso às informações mais eu entendo que não serão necessários esses trinta dias finais”, disse o presidente.
Bellintani frisou que não quer interferir no prazo, porém, destacou que se o Conselho se sentir seguro e com informações suficientes, seria ótimo a antecipação, já que facilitaria o planejamento do Grupo City para a temporada 2023.
“Em relação aos 30 dias da comissão e 30 dias do pleno, eu não quero interferir, pois é um procedimento que cabe a eles, mas logicamente se o Conselho se sentir maduro e com informações suficientes, e se puder antecipar ótimo, pois isso facilita muito o planejamento da temporada do ano que vem. O Grupo City está aguardando a aprovação em AGE para começar a implementar todo o projeto”, completou.
O conglomerado vai desembolsar um aporte de R$ 1 bilhão pela aquisição de 90% da SAF do Bahia. A associação civil permaneceria na sociedade com participação minoritária, por meio de seus 10%. Desse valor, R$ 500 milhões serão destinados para a compra de jogadores, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas, e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.
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