A operadora que está em dívida com o fornecedor tem gerado insatisfações com o árbitro de vídeo (VAR) da Série B do Campeonato Brasileiro deste ano. A Sportshub, de acordo com o site ge.globo, teria vencido a concorrência para lançar o equipamento, mas virou alvo de cobrança de empresas parceiras. Essas empresas aliadas seriam responsáveis por fornecer máquinas e suporte tecnológico à operação nos duelos. Com cinco rodadas para o encerramento da Segunda Divisão do certame nacional, elas desejam uma garantia para seguir prestando serviço.
Lançada em março de 2020, a Sportshub começou os exercícios com o VAR depois de acordos com outras companhias, sendo um deles a Mediapro, de Portugal. A empresa europeia é responsável por fornecer peças que atuam como suporte e fazem a comunicação entre os árbitros do campo com os assistentes que ficam na sala do árbitro de vídeo.
Por outro lado, a Sportshub recusa a existência de qualquer débito com os fornecedores. A princípio, os sócios da empresa seriam Flavio Porto e Sergio Gomes, que tinham contato direto com o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero. Porto deixou a sociedade recentemente. Na concorrência que a Sportshub venceu com preço 42% inferior ao praticado na Série A, a única concorrente foi a Hawk-Eye, empresa da Sony Brasil, que tem contrato com a CBF até 2022 para a Série A e outras competições, como a Copa do Brasil.
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