A torcida do Esporte Clube Bahia voltou a ficar na bronca com o técnico Renato Paiva, desta vez pela ausência do meia Lucas Mugni entre os cobradores de pênaltis na partida contra o Grêmio, pela Copa do Brasil. O argentino foi o batedor oficial do time em 2022 e com bom aproveitamento, porém, na decisão em Porto Alegre, ele não ficou nem entre os seis escolhidos, que tinha jogadores como Cicinho, Gabriel Xavier e Acevedo, que desperdiçaram. O Esquadrão perdeu por 4 a 3 e acabou eliminado.
Questionado após o jogo sobre a ausência de Mugni, Renato Paiva explicou que priorizou os jogadores que iniciaram a partida contra o Grêmio entre os titulares e aqueles que bateram muito bem nos treinos. “Sobre o Mugni, porque nós treinamos os pênaltis, e priorizei os titulares. Yago bate muito bem e bateu à frente dele, mas priorizei aqueles que bateram muito bem nos treinos. Curiosamente, o Nico e o Cicinho, que falharam, em todos os arremates nos treinos fizeram gols”, explicou Paiva.
Em entrevista na zona mista após o confronto, Mugni admitiu que foi difícil fira de fora dos cobradores, mas frisou que cumpriu ordens do treinador. “Foi difícil para mim, mas a gente acaba cumprindo ordens, né? O treinador deu a lista. Pronto. É decisão dele. Obviamente, a gente treinou. Meus companheiros treinaram. A pergunta é normal porque eu geralmente bato, mas foi uma escolha dele sabendo que a gente tinha treinado ontem. A maioria dos que bateram fizeram no treino. Acontece. Pênalti é difícil”, afirma o meia.