Destituído da presidência do Esporte Clube Bahia em 2013 por uma intervenção, Marcelo Guimarães Filho ainda fazia parte do quadro de sócios do clube. Isso mesmo, fazia. Nesta segunda-feira (17), em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na Arena Fonte Nova, os sócios decidiram pela expulsão do ex-mandatário, com 99% dos votos a favor da saída de MGF. Ruy Accioly, que já presidiu o Conselho Deliberativo e trabalhou como diretor de futebol, nas gestões de Petrônio Barradas e do próprio Marcelo Guimarães Filho, também foi excluído do quadro social.
As definições estavam previstas nos processos Administrativos Disciplinares – PADs números 01/2014 e 02/2016, respectivamente, e vinham correndo desde 2014. Nos últimos dias, a advogada de MGF, Luciana Guimarães, entrou com um pedido de cancelamento da AGE, apontando a ocorrência de supostas nulidades e ofensas à ampla defesa e ao contraditório, no entanto, a mesa diretora rejeitou o pedido e frisou que o ex-presidente tentou retardar o processo.
Marcelo Guimarães Filho assumiu a presidência do Esporte Clube Bahia em dezembro de 2008 e foi reeleito em dezembro de 2011, porém, dois anos depois, foi denunciado por irregularidades na sua administração. Os torcedores protestaram e foram determinantes para criação de um movimento intervencionista no Esquadrão, tendo como interventor Carlos Rátis. Atualmente, o clube cobra R$ 44 milhões em processo judicial contra o MGF.
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