Walter diz que problema de peso o tirou da seleção e deseja virar treinador

Atacante deixou o Leão da Barra em abril de 2021

O atacante Walter segue irredutível no futebol brasileiro. Após deixar o Esporte Clube Vitória na temporada 2021, ele atuou em vários clubes, como São Caetano, Botafogo-SP, Amazonas, Santa Cruz, e atualmente veste a camisa do Goiânia, equipe que disputa a 2ª divisão do Campeonato Estadual. Em entrevista ao Uol Esporte, o centroavante relatou que está novamente receoso com o seu peso.

 

“Estou com 115 quilos. O ideal para mim é 96, mas acho que com uns 99 ou 100 já consigo jogar uma partida inteira. Quero chegar lá em mais ou menos uns dois meses. Isso nunca me incomodou. Eu tenho problema de peso, isso é meu. O que me incomodou um tempo eram coisas que falavam. Se me incomodasse o peso, atrapalharia minha carreira, e não atrapalhou. Sempre joguei em grandes times, e em todos os times em que estive sempre fui o principal jogador. Tive grandes estádios com a torcida gritando meu nome. Só tenho a agradecer a carreira que sempre tive”, explicou o Walter.

Somente neste ano, o Goiânia é o terceiro time do atacante. Ele passou por Santa Cruz e Amazonas. Revelado pelo Internacional, Walter tem a projeção de ser técnico.

“Vou ser um treinador bom. Vou fazer as coisas boas que via nos treinadores bons com quem trabalhei. E o que eu via e eu não gostava, não vou fazer. O futebol é simples, às vezes, se complica muito. Vou ser firme, linha dura, verdadeiro. Tipo um Paulo Autuori, de quem sou muito fã. E o Enderson Moreira também. Sou fã deles”, acrescentou.

Walter também afirmou que se não fosse a forma física, poderia ter feito história na seleção brasileira principal. “Sem dúvida. Se não fosse o problema de peso, poderia ter ido muito longe. Eu tive na seleção de base, e continuaria na seleção, fazendo essa história bonita. Poderia ir muito mais longe. Isso me atrapalhou muito. Mas onde eu cheguei, também, não foi à toa. Sou muito grato. Poderia ser magro e não ter a qualidade que tenho. Eu só agradeço a Deus pelo que ele me deu, por ser como eu sou. Tenho que trabalhar para ficar bem porque o futebol exige isso. A parte física precisa estar voando, senão você não consegue jogar”, opinou.

Autor(a)

Pedro Moraes

Jornalista, formado pela Universidade Salvador (Unifacs). Possui passagens em vários ramos da comunicação, com destaques para impresso, sites e agências de Salvador e São Paulo. Contato: pedrohmoraessjorn@gmail.com

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