Após mais de oito anos da morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva acontecer quando ele foi atingido na cabeça por um vaso sanitário arrancado e arremessado do estádio do Arruda, a Justiça de Pernambuco condenou, no último dia 22, o clube e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a pagarem uma indenização de R$ 1,2 milhão, além de uma pensão mensal de R$ 438,62 à família da vítima, de acordo com o Blog de Jamildo.
Dessa maneira, a pensão precisará ser quitada até a data em que a vítima completar 65 anos de idade, com os valores corrigido. O acórdão da medida foi divulgado, nesta quarta-feira (31), no Diário Oficial do Estado. Apesar disso, os valores estipulados desagradam o advogado da família, Nicolas Mendonça Coelho.
“A gente entende que os valores não foram razoáveis porque não atendeu ao pedido. Nós entendemos que a CBF é uma entidade muito poderosa e para ela esse valor não representa absolutamente nada. Por isso vamos recorrer ao STJ”, explicou o advogado, em entrevista ao site ge.globo.
Ele acrescentou que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, alegando que, na ação original, o pedido de indenização estava avaliado em R$ 4,32 milhões e a pensão salarial mensal de R$ 1.462,24, que seria condizente com a remuneração recebida pela vítima que contribuía para o sustento da família.
“Quanto à decisão não vamos pedir nada. Achamos que é isso mesmo. Agora quanto aos valores nós vamos recorrer. No julgamento, o advogado da CBF chegou a dizer que essa indenização seria um prêmio de loteria”, acrescentou.
A tragédia aconteceu na partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
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