A saída do atacante Jael do Bahia parece ser unânime entre os homens que comandam o Bahia. O próprio presidente, Marcelo Guimarães, ontem à noite disparou: “A torcida é sempre levada em consideração, mas a instituição Bahia está acima de tudo e de todos. Nada vai justificar o que aconteceu”. Entretanto, pressão de boa parte da torcida pela permanência do jogador, a proximidade do BA x VI e a derrota esquisita contra o Fluminense, podem dar um novo rumo ao episódio que a Tribuna da Bahia garante que será resolvido nesta segunda-feira.
O soco de Jael “sangrou uma ferida” que não estava cicatrizada no Bahia. O problema revelou para o Brasil que o clube deve ainda ao jogador os salários de novembro, dezembro, o 13º salário e a gratificação pela volta do clube à 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro em 2011. Outros jogadores, sem a extensão do artilheiro, como Nem, Luisão e Hélder, também têm atrasos no clube.
O presidente não se pronunciou, e o técnico Rogério Lourenço foi curto e objetivo quando interrogado pela imprensa sobre o problema: “Não falo sobre esse assunto”. Jael pediu desculpas, chorou copiosamente durante entrevista à equipe da Rádio Metrópole, na sexta-feira à noite, mas existem agravantes que com certeza serão levados à tona na reunião desta tarde. Não pegou bem dentro da administração tricolor, o que alguns chamam de “oferecimento de Jael” ao Vasco da Gama, e que este seria “um bom momento” para o clube liberar o atacante .
Veja também
Rogério Lourenço se diz firme no comando do Bahia
Procurador de Jael já está em Salvador
Bahia confirma busca por reforço para Série A