Oposição do Bahia pede mais ação no clube

Reub CelestinoO Bahia subiu, houve festa até outro dia e naturalmente a poeira foi se assentando e o clube entra na fase de consolidar o que se conquistou em 2010, vencendo o Campeonato Baiano de 2011. O Bahia vêem contratando, prefiro dizer que está substituindo uns por outros, se chegaram Sousa e outros dois desconhecidos, foram embora Fernando, Moraes, Adriano e provavelmente Jael que são fartamente conhecidos, e o saldo até agora é negativo.

É sobre este assunto que a Tribuna da Bahia desta quinta-feira aborda, com as impressões de Reub Celestino que sempre se identificou como um crítico responsável da atual gestão do clube. Confira.

Faltando exatamente um mês para a estreia no Campeonato Baiano de 2011, dia 16 de janeiro, contra o Serrano, em Vitória da Conquista, no interior do Estado, aumenta a cada dia a preocupação e a insatisfação da torcida tricolor com relação ao futuro do time no próximo ano. O presidente da Ebal, Reub Celestino, que sempre se identificou como crítico, oposição ao atual sistema de gestão do clube, conclamou ações imediatas da diretoria para evitar uma nova tragédia para o clube baiano, com a volta à 2ª Divisão em 2012.

“O Bahia voltou para a 1ª Divisão em novembro, o ano já está acabando e tudo continua da mesma forma. Houve um natural desmanche do time e não temos conhecimento da existência de um plano de ação para o futebol, de um plano concreto e confiável para a arrecadação de dinheiro e conseqüentemente de investimentos, e tudo o que vemos e ouvimos na média até agora é um caminho para a formação de um timeco que vai nos devolver à 2ª Divisão em 2011”, disse o conselheiro tricolor e presidente da Ebal, Reub Celestino, durante entrevista ao jornalista Mário Freitas, ontem pela manhã, na Rádio Excelsior da Bahia, 840 AM.

O presidente da Ebal não fez críticas diretas à Marcelo Guimarães Filho, mas ao estado de “inércia” que tomou conta do clube desde o jogo que oficializou a sua volta à Série A, o triunfo de 3 a 0 sobre a Portuguesa de Desportos, dia 13 de novembro no Estádio de Pituaçu, que tem levado prejuízos irreversíveis ao clube, que depois de sete anos na 2ª Divisão, deveria ter adotado uma dinâmica administrativa bem diferente da que vem sendo adotada.

“O Bahia não é de Salvador, da Bahia, é do mundo, internacional, e os erros deste final de ano estão arranhando ainda mais a só desgastada imagem do clube, como o fiasco da última partida deste ano, quando se fala em 30 mil e tivemos menos de cinco mil no Estádio do Morumbi, em São Paulo, por culpa das ações de marketing, das decisões de dentro e fora do campo”, completou Reub Celestino.

Ele questionou ainda os critérios de renovação de contratos, a falta de informação e orientação sobre a contratação de reforços, e que o clube precisa se libertar dos ditames da CBF e inclusive disputar o Campeonato do Nordeste de 2011 porque precisa diversificar seu calendário e de competições para voltar a ter mídia e ocupar seu espaço no futebol brasileiro.

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