John Textor rebate críticas ao Botafogo sobre fair play financeiro

o gestor falou sobre o investimento que tem feito e afirmou que está fazendo exatamente o que a lei da SAF diz. 

Foto: Vitor Silva / Botafogo

Após o empate contra o São Paulo, no Estádio Nilton Santos, pelas quartas de final da Copa Libertadores, o empresário John Textor voltou a rebater as críticas direcionadas ao Botafogo por conta do Flair Play Financeiro. Dono da SAF do clube carioca, o gestor falou sobre o investimento que tem feito e afirmou que está fazendo exatamente o que a lei da SAF diz.

“Eu acho que é impressionante. Quando eu cheguei aqui dois e meio anos atrás eu tinha três jogadores que jogaram na Série A. Comprei o time em março de 2022. Foi reportado que nós compramos mais cedo, mas isso não é verdade. A temporada começa cerca de 15 de abril. Tínhamos que construir do nada. Provavelmente é verdade em termos de investimentos, compra de direitos e de jogadores. Eu tinha que construir tudo de novo, enquanto nossos competidores têm grandes bases, grandes rendas e alto orçamento”

“É claro que eu estaria gastando mais do que eles estão gastando para construir meu time e ser competitivo. Me lembro de um torcedor de 17 anos que sempre me enviava comentários no Instagram. A maior parte do tempo era difícil, ele me dizia o quanto me amava, nós perdíamos um jogo e eram xingamentos. Mas ele disse: construa para nós um time competitivo, nós só queremos competir. Então, é isso que eu estou fazendo”.

“Segundo, estou fazendo exatamente o que a lei da SAF diz. Não sei por que isso ofende outros clubes. A estrutura desses negócios é que eles te entregam o clube e você se compromete a fazer um investimento significativo. Você preferia que eu comprasse banners ou extensões ou que comprasse jogadores para aumentar o valor? Se eu compro um jogador por 20 milhões e ele chega até a seleção brasileira, então talvez ele valha 30 milhões. A lei da SAF convidou as pessoas para um investimento, os contratos me mandam investir. Agora que eu estou investindo de maneira inteligente, sinto dizer às pessoas, mas nossas vendas cresceram cinco vezes mais”.

Ele também respondeu o presidente Rodolfo Landim, do Flamengo. “É sabido que gosto e respeito o Rodolfo (Landim), e é verdade que acredito na ideia de trazer o fair-play financeiro para o Brasil, mas posso confirmar que nossas receitas aumentaram de forma tão significativa que nossos níveis salariais atuais estão em apenas 45% das receitas. Isso está bem abaixo do limite de 75% imposto pelo fair-play financeiro. Portanto, está claro que essa versão do Botafogo ainda seria possível se as regras europeias do FFP fossem aplicadas no Brasil.”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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