Burocracia desfalca o Vitória na estreia

Nem adiantou o supervisor Mário Silva quebrar uma tradição de 25 anos, deixando ontem de participar dos festejos da Lavagem da Igreja do Senhor do Bonfim, para tentar solucionar o problema. Por causa dos trâmites internacionais, o Vitória não vai poder contar com os atacantes Rafael Bastos e Nádson no jogo de estreia do Campeonato Baiano, domingo à tarde, contra o Atlético de Alagoinhas, no estádio Manoel Barradas, na Toca do Leão.

Os dois jogadores são baianos, mas vieram do exterior, e a transferência não vai chegar a Salvador a tempo da regularização para o jogo de estreia junto a Federação Bahiana de Futebol. Rafael Bastos estava jogando no futebol de Portugal, e Nádson no futebol do Japão, e por isso ficaram à parte dos planos do técnico Vagner Mancini para o jogo deste domingo, mesmo com destaque no coletivo de ontem à tarde no Barradão.

Mancini dirigiu um treino coletivo de apenas 45 minutos, mas o suficiente para os titulares golearem os reservas por 4 a 1, com destaque para o veterano meia Jackson, que marcou dois gols e ditou o ritmo do treino na Toca do Leão. Mas a série de modificações na equipe principal confirmou que ainda é cedo para Mancini se definir por 11 titulares no Vitória.

No time que vestiu o colete dos titulares, o técnico avaliou a entrada de Bosco no lugar do lateral-esquerdo Roque, de Willian na vaga de Gláucio no meio-campo, André Luís substituiu Jackson e Neto Baiano entrou na vaga de Washington. A equipe que começou o coletivo foi a mesma do treino de quarta-feira: Viáfara, Apodi, Anderson Martins, Thiago Gomes e Roque; Vanderson, Bida, Cristian e Jackson; Gláucio e Washington.

Além dos dois gols de Jackson, Willians e Vanderson marcaram os gols do triunfo de 4 a 1 dos titulares, descontando Rafael Bastos para os reservas, que treinaram com Gléguer, Wallace, Victor Ramos e Luciano Almeida; Bosco, Marconi, Willian, André Luís e Rafael; Neto Baiano e Nádson.

Independente dos desfalques de de Rafael Bastos e Nádson, e de outros dos 14 reforços que ainda não entram nos planos da Comissão Técnica para o jogo de estreia do Vitória, Vagner Mancini mostrou nos coletivos da semana que deve optar pela formação do tradicional esquema tático do 4-4-2, exigindo muita disciplina e determinação dos jogadores com relação à marcação. O treinador espera ainda a contratação de mais um volante, um meia de marcação, já que na sua visão, Bida joga mais avançado, e, portanto, improvisado como segundo homem de marcação no meio-campo.

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