Acordão ou contrato de adesão? Eleição só em 2011

A Direção do Esporte Clube Bahia e os Representantes dos Grupos de Oposição firmam o presente termo de compromissos na forma abaixo:

A Direção do Esporte Clube Bahia, se compromete a convocar Extraordinariamente o Conselho Deliberativo e Assembléia Geral Extraordinária, para apreciar proposta de alteração do Estatuto Social do Clube, na forma seguinte:

1. Serão eleitos simultaneamente, em chapa única, para compor a Diretoria Executiva, um Presidente e um Vice-Presidente;

2. As eleições para Presidente e Vice-Presidente, a serem realizadas em dezembro de 2008, serão na forma do estatuto em vigor (eleitos pelo Conselho Deliberativo) para o mandato de 03 (três) anos;

3. As eleições para os mesmos cargos, a partir de 2011, serão realizadas de forma direta (eleitos pelo voto dos sócios)

4. Os membros do Conselho Deliberativo, a serem eleitos a partir de janeiro de 2009, para mandato de 03 (três) anos, serão realizadas de forma proporcional à vontade de cada chapa inscrita, desde que obtenham o percentual mínimo de 20% (vinte por cento), na proporção da votação recebida.

5. O Título de Sócio Contribuinte será comercializado sem taxa de adesão “jóia” e terá inicialmente sua mensalidade fixada em R$ 20,00 (vinte reais);

6. Fica mantido em 01 (Um) ano a carência entre a data do ingresso no quadro social e a data das eleições para que os novos sócios possam exercer o direito de voto;

7. Será nomeado pela atual Direção do Clube, novo Vice-Presidente Social;

8. No novo site do Esporte Clube Bahia será disponibilizado o acesso ao Estatuto do Clube;

9. A Direção do Clube assegura uma cota de 1.000 (Um mil) ingressos em todos os jogos em que for mandante de campo, a título de meia entrada e de forma onerosa, para serem adquiridos pelas Torcidas Organizadas, na forma do rateio a ser definido com base na relação fornecida pelas mesmas. Informações de Éder Ferrari do Bahia Noticias

FRUSTRAÇÃO – Este acordo só serviu para dá legitimidade a quem estava na beira do abismo pelas pressões naturais, pelo desgaste e sobretudo pelos resultados em campo. Agora eles ganham fôlegos, se articulam para a “era democrática” ao tempo que espera o prazo ideal para a candidatura do famigerado Paulo Maracajá. Essa mudança repentina na minha visão pouco ou nada teve haver com invasão de torcida, a mudança de estatuto era e é, uma questão de sobrevivência diante das pressões do governo com a possibilidade de negativa da participação de uma suposta licitação para o estádio de Pituaçu.
Eles não tinham saída, ou mudavam ou assumiam de forma clara e a vista de todos que seus interesses estavam acima do Esporte Clube Bahia. Usaram a tal invasão para fazer média, para tentar transformar uma administração que sempre viveu a base da tirania em uma administração com ares de conciliadora e democrática, merecendo até aplausos beijos e carinhos daqueles que chamaram para si a paternidade do movimento. É lamentável assistir personagem de baixa estatura moral abrir o BOCÃO para se incluir na lista de possíveis candidato a presidência do Bahia depois do tal acordão.
Apenas uma facção da torcida não poderia representar de forma única os anseios de toda nação tricolor, a reunião de hoje foi um erro, foi uma precipitação, reunião ótimo, era o caminho, mas antes teria que haver uma consulta aos outros segmentos de tricolores, depois disso, aí sim, prepara-se um documento senta-se na mesa e vamos ver o que dá!
Parabéns Fábio, foi de uma felicidade sem igual ao TAXAR o tal acordo como um contrato de adesão!

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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