Para quê?

Para quê lutar por um Estatuto que democratize o Bahia?

Para quê lutar por uma abertura política no Bahia em que se institucionalizasse os diversos segmentos de idéias e projetos para o Bahia?

Para quê uma oposição que fiscalizasse e cobrasse ações dos atuais gestores?

Para quê tanta insistência em fazer um clube para os sócios que elejam democraticamente seu presidente?

Para quê um Conselho altivo, independente e proporcionalmente eleito que reflita os anseios da torcida tricolor?

Para quê, afinal, um Conselho com um velho Estatuto anti-democrático?

Para quê uma composição do conselho fiscalizadora que cobrasse transparência quanto o que entra e sai das finanças do clube?

Para quê auditoria se não tem ninguém que ache que deva prestar contas aos sócios e torcida?

Para quê sonhar com títulos e reestruturação clube?

Para quê se preocupar com a imagem do clube e seu patrimônio físico e moral?

Para quê tudo isso se quando narcotizados esquecemos o que queremos para abraçar o irracional e o imediatismo manchado de sangue de tricolores das arquibancadas da “Fonte Velha”?

Maurício Guimarães

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