Os profissionais da arbitragem do Brasil têm recebido, constantemente, críticas pelas atuações nas competições nacionais. Tanto dirigentes quanto jogadores ampliam as insatisfações com vários árbitros, assistentes e profissionais do VAR. Responsável pela gestão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues avalia a condição como injusta em sua totalidade.
“Não podemos viver só de tapinhas nas costas e falsos elogios. As críticas construtivas são importantes. Mas, de forma injusta, elas não somam. Críticas que muitas vezes se colocam na arbitragem são justas. Existem também muitas injustas. É importante que as pessoas tragam sugestões para melhorar qualquer que seja a atividade”, destaca o mandatário da entidade máxima do futebol nacional.
Recentemente, a equipe de arbitragem enfrentou uma mudança com a chegada de Wilson Seneme, após sucessivas reclamações de erros. De acordo com uma reportagem da ESPN, componentes de grupos de WhatsApp que possuem os presidentes das federações reclamaram da arbitragem.
“Eu também já fui crítico de arbitragem. Joguei futebol, dirigi ligas, clubes. Mas o desrespeito não pode acontecer. O que eu acho injusto é o desrespeito. Mas, em qualquer que seja a crítica, a inconformidade, tem que ser educado. O árbitro tem família, amigos. Ele não é um ser de outro planeta que pode ser chutado. Eu já vi atleta de futebol amador chegar a dirigir um clube, uma federação. Mas nunca vi presidente de federação que tenha sido árbitro. Não pode ser a crítica pela crítica”, acrescentou Rodrigues.
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