Vitória teve 5 técnicos em 16 meses e nenhum durou mais de seis meses

Rodrigo Chagas, Ramon Menezes, Wagner Lopes, Dado Cavalcanti e Geninho comandaram o Leão da Barra desde a temporada 2021 até o jogo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil

O Esporte Clube Vitória está na busca por um novo treinador após a demissão de Geninho. O comandante que vai assumir o clube no restante da Série C do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil de 2022 será o 6° técnico nas últimas duas temporadas. De 2021 para este ano, o clube já teve cinco profissionais na função em um período específico de 16 meses, e nenhum deles conseguiu durar mais de seis meses.

 

O último deles, Geninho, deixou o comando do Leão da Barra após quatro jogos, onde venceu apenas um e perdeu três. Aos 73 anos, o experiente treinador foi demitido ainda no vestiário, após a derrota por 3 a 0 para o Fortaleza, na última quarta-feira (20), na Arena Castelão, pelo jogo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil. O experiente treinador, que já teve diversas passagens pelo Leão, chegou com respaldo, mas acabou tendo uma saída precoce, a qual ele classifica como “precipitada”.

Anteriormente, a saga teve continuidade com Dado Cavalcanti. Anunciado em dezembro de 2021, o treinador com passagem pelo Bahia, onde foi campeão da Copa do Nordeste, esteve no comando técnico do clube rubro-negro por 3 meses. Em março deste ano, ele foi desligado um dia depois da eliminação precoce na primeira fase do Campeonato Baiano. Em dez jogos no comando do Leão, ele somou três triunfos, cinco empates e duas derrotas. O aproveitamento foi de 46,6%.

Em 2021, Wagner Lopes, Ramon Menezes e Rodrigo Chagas treinaram a equipe do Barradão. O primeiro durou quatro meses no cargo, enquanto o “Reizinho da Toca” ficou 60 dias no cargo, e o atual vice-campeão baiano defende o posto de mais duradouro no Vitória, com seis meses. Inclusive, Chagas teve seu retorno cogitado internamente, no entanto, não chegou a um acerto, assim como aconteceu com Ney Franco.

Wagner Lopes comandou o Vitória em 24 jogos, com 7 vitorias, 10 empates e 7 derrotas, um aproveitamento de 43%. Já Ramon estava a frente do Leão em 16 jogos, com três vitórias, seis empates e sete derrotas, aproveitamento de 31%. Rodrigo Chagas, por sua vez, comandou o Rubro-Negro em 30 partidas, com 11 triunfos, 13 empates e seis derrotas, um aproveitamento de 51%.

Autor(a)

Pedro Moraes

Jornalista, formado pela Universidade Salvador (Unifacs). Possui passagens em vários ramos da comunicação, com destaques para impresso, sites e agências de Salvador e São Paulo. Contato: pedrohmoraessjorn@gmail.com

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