O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, virou alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro, que investiga manipulação num jogo do Campeonato Brasileiro. O jogador está sendo investigado por um cartão amarelo recebido no jogo contra o Santos, no ano passado.
A Polícia Federal fez busca e apreensão na casa do jogador e no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, nesta terça-feira. Além do atleta, a Polícia Federal investiga parentes de Bruno Henrique, que teriam apostado que o jogador receberia cartão na referida partida.
Em entrevista nesta terça-feira, em Belo Horizonte, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, falou sobre o assunto e afirmou que foi avisado pela Fifa um tempo atrás que teria um jogador sendo investigado.
“O Flamengo, não nessa investigação, foi comunicado pela Fifa um tempo atrás que teria um atleta sendo investigado. Isso passou para o STJD. O Flamengo chamou ao atleta. Ele deu as explicações pertinentes. A gente enviou para o STJD. Acredito que o STJD deva ter investigado, analisado as respostas, os lances. Arquivou o processo. Também tivemos essa informação, e isso foi passado para a CBF”, disse.
“Parece que a CBF passou para as autoridades sobre isso. E, em um segundo momento, em que ninguém tinha acesso, porque estava em segredo de justiça, deflagrou essa operação. O Flamengo não sabia de nada nesse segundo momento, de que teria essa investigação. O Flamengo, claro, é o que tem mais interesse de que se resolva. Lógico, como as autoridades, todo mundo do meio esportivo. O Flamengo estará contribuindo da forma como for possível no que a Justiça necessite. Dará também apoio ao atleta, pelas relações humanas e pela presunção da inocência. E, agora, com muita calma e tranquilidade, vamos aguardar”, disse Marcos Braz.