Com o dever cumprido, Bahia se despede do seu torcedor contra o Cruzeiro em Pituaçu

Fotos: Felipe Oliveira / EC Bahia

Sem contar com o goleiro Douglas, o zagueiro Tiago e o volante Gregore, todos suspensos e com Nino Paraíba ainda dúvida, porém com o retorno do atacante Gilberto, o Esporte Clube Bahia encara neste domingo às 16h excepcionalmente no Estádio Metropolitano de Pituaçu o time reserva do Cruzeiro.

Na prática um jogo sem valor considerando o objetivo natural de crescimento na tabela de pontuação, já mesmo vencendo o Cruzeiro dificilmente sairá da décima primeira posição. Avanço na tabela, só seria possível em cenário impraticável que seria aplicar uma impensável goleada nos mineiros, algo tipo 7 x 0 e ainda assim precisaria aguardar que o Santos seja derrotado pelo Sport-PE lá na Ilha do Retiro em Recife.

No entanto, perdendo para o Cruzeiro poderá ser superado pelo Corinthians caso os paulistas vencem o Grêmio em Porto Alegre em uma matemática que nesta altura não agrega quase nada, afinal, a régua foi passada, os salvos estão todos conhecidos e o complemento dos mortos serão nominados neste Domingo, sem a presença do tricolor de aço por perto.

O jogo contra o Cruzeiro para dizer que não existe motivação adicional, será importante vencer, pois assim iguala a pontuação e os números de triunfos no passado; 50 pontos e 13 vitórias. Se no ano passado, Edigar Junio brilhou sendo o artilheiro do Bahia com 12 gols, este ano Gilberto marcou oito.



O ano esportivo se encerra com a sensação que o clube chegou até onde realmente onde os braços alcançaram. O Campeonato Baiano foi uma tarefa simples. Foram dois triunfos consecutivos em cima do Esporte Clube Vitória e o 47º título baiano do bolso consumindo baixos níveis de calorias

Na Copa do Brasil, o tricolor só entrou nas oitavas de final. Venceu e perdeu para o Botafogo e acabou sendo eliminado pelo Palmeiras nas quartas de final quando empatou em 0 x 0 na Arena Fonte Nova e caiu no Estádio do Morumbi ao perder por 1 x 0. Sabemos das nossas limitações, do processo ainda em andamento de reestruturação e a falta de equivalência contra um adversário desfrutando de enorme suporte financeiro e estrutura consolidada.

Na Copa Sul-Americana, o Bahia se revelou nos seus melhores momentos este ano. Passou pelo Blooming da Bolívia, Cerro do Uruguai, Botafogo, derrotou o Atlético Paranaense no seu alçapão onde era considerado intocável, no entanto, foi derrotado pelo VAR que impediu que o tricolor de aço vencesse na Fonte Nova por 2 x 1, anulando dois gols legítimos para transformar o triunfo na Arena da Baixada uma semana depois, por 1 x 0 em um placar insuficiente para a classificação direta, e assim, levou a decisão para as penalidades, onde fracassou.

O tricolor de fato só deu para trás na Copa do Nordeste quando deixou escapar o quarto título da competição em plena Fonte Nova ao ser curvar diante do moderno e multicolorido Sampaio Corrêa lá no Maranhão quando perdeu por 1 x 0 e na Fonte Nova faltou força para devolver o placar.

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Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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