Maxi Biancucchi: Muita badalação e pouco futebol

Quando o Bahia anunciou a contratação do atacante Maxi Biancucchi, para ser sincero, gostei bastante, como a maior parte da torcida também deve ter gostado. Achei uma boa contratação, além de uma bela jogada de marketing, anúncio de chegada em espanhol, festa no aeroporto e, de quebra, o irmão Emanuel como contrapeso.  

Maxi chegou ao Bahia com pinta de estrela, mas foi só a pinta. Visivelmente fora de forma, ele nunca chegou a agradar os torcedores, amargou o banco de reservas e fez muito pouco para justificar o alto investimento e a confiança dada pela diretoria. Por falar em investimento, o argentino tem contrato de três anos com salário superior à R$ 150 mil (o maior do elenco).

Justiça seja feita, vez ou outra o argentino entrava em campo para desempenhar um bom futebol, mas no geral acabou sendo um verdadeiro fiasco. Ele participou de 39 partidas e marcou quatro gols, muito pouco para um atacante. A cada minuto em campo, a torcida criava expectativa pela redenção do jogador. Os tricolores queriam o Maxi de 2013, mas a única coisa que conseguiram foram participações razoáveis do argentino no título baiano.

Ainda há quem procure motivos para o fiasco Maxi Biancucchi. O argentino pode ser considerado a pior contratação do ano para o Tricolor, dada a expectativa e o investimento feito por ele. O futuro do jogador ainda é incerto. O clube deve tentar se desfazer do jogador, emprestando ou rescindindo o vínculo. Porém, com eleições presidenciais próximas, o Bahia ainda não tem uma definição do que será feito.

Fellipe Costa

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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