BAVI: Vitória muda defesa e ataque

O Vitória que entrou em campo para o Ba-Vi da Série A tinha Wilson; Ayrton, Dão, Luiz Gustavo e Juan; Neto Coruja, José Welison e Hugo; Marquinhos, Souza e Caio. Destes, apenas três estarão em campo neste domingo, isso se Ney Franco mantiver o garoto José Welison no time. Além dele, Luiz Gustavo e Juan são os únicos titulares do próximo domingo, que estavam em campo no Ba-Vi de ida da Série A.

De um clássico a outro, o Vitória terá o mesmo treinador, mas teve outros dois no campeonato (Carlos Amadeu e Jorginho), antes de acertar o retorno do velho comandante. O Rubro-Negro tem mudanças significativas do goleiro ao centroavante. No Ba-Vi de maio, Wilson foi o camisa 1 do Vitória. 

Desta vez, o paraguaio Gatito Fernández fará a sua estreia em um clássico. Além dele, a defesa será bem diferente: apenas Luiz Gustavo, que perdeu espaço após a saída de Ney, e voltou ao time no retorno do treinador, e Juan vão disputar o segundo clássico no Brasileiro. Os demais companheiros, Nino e Kadu, não estavam em campo no Ba-Vi de maio.

O meio-campo tem apenas um representante do clássico passado, o volante José Welison, e ainda assim, sem lugar garantido no time de domingo. Além dele, Cáceres, que não atuou no primeiro Ba-Vi, mas estava no grupo, é outro velho conhecido. O setor é completado por Richarlyson e Marcinho, que chegaram ao clube mais tarde. O meia Hugo, responsável pela criação no clássico de maio, ainda está no Vitória, mas afastado do elenco principal.

Já o ataque é o setor com mais mudanças. Os dois titulares deste domingo, Dinei e Willie, não atuaram no primeiro clássico. No Ba-Vi de 11 de maio, o Vitória atacou com Marquinhos, Souza e Caio. Nenhum dos três jogadores permanece no Barradão. Marquinhos trocou o Leão pelo Cruzeiro, enquanto Souza foi para o Criciúma. Já Caio deixou o clube no começo desta semana. Os outros jogadores que atuaram naquele clássico seguem na Toca do Leão, mas em fases iniciais ou finais de tratamento médico: Wilson, Ayrton e Neto Coruja. Exceção para Dão, que não tem sido utilizado por Ney Franco.

Uma nova história e novas caras. Assim um dos mais tradicionais clássicos do futebol está pronto para um novo capítulo. E as mudanças de personagem podem ser decisivas para alterar o quadro da dupla Ba-Vi. Velho conhecido ou novato, caberá ao herói de domingo escrever seu nome na eternidade, afinal, dramas à parte, é Ba-Vi, um outro campeonato, uma outra história.

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