O Esporte Clube Bahia viveu um momento espetacular fora de campo, com a eleição e posse de Fernando Schmdit, após uma luta quase eterna da torcida do Bahia pela democratização e o consequente distanciamento do atraso enterrado dentro do clube, mas agora a história é outra.
Depois de concluído o processo com sucesso absoluto, agora é manter o que foi conquistado e imediatamente voltar todas as atenções para a segunda e já velha e conhecida batalha (e não menos importante), que é prorrogação da licença de time integrante da Serie A, luta que, aliás, passa quase necessariamente por um triunfo hoje à noite, às 21h, contra o Criciúma, na Arena Fonte Nova, até com gol de mão aos 50 minutos do segundo tempo, afinal, uma derrota significa entrar de vez na briga contra a parte escura da tabela de pontuação, fato que colocaria um caminhão de água fria em uma campanha que, nos primeiros momentos, pareceu promissora, a despeito da natural desconfiança de parte da torcida tricolor, na qual me incluo.
Portanto, agora que o clube se democratizou, chegou o momento de moralizar a tabela de pontuação, logo, vencer o adversário que faz campanha similar é pra lá de uma obrigação para o time agora de responsabilidade do presidente Fernando Schmdit, ainda que saibamos que não será uma tarefa fácil, já que o adversário catarinense, embalou nas últimas rodadas (tem quatro vitórias em seis jogos), inclusive, batendo o Esporte Clube Vitória, lá onde eles chamam com um orgulho injustificado de santuário.
Para a partida, o Tricolor não deverá contar com o meia Marquinhos que, aliás, não faz falta alguma, com problemas na coxa. O volante Rafael Miranda, também com problemas físicos, é dúvida e dificilmente vai para o jogo. Por outro lado, o meio-atacante Anderson Talisca retorna após ausências por punições impostas pelo STJD e a grande novidade deve ser à entrada do volante Fabrício Lusa, no lugar de Fahel.