MGF teme eventuais prejuízos ao Bahia

A intervenção imposta ao Esporte
Clube Bahia a cada dia segue com os seus desdobramentos, hoje, por exemplo, de
acordo com informações do Jornal A Tarde, os  advogados que defendem o presidente destituído
Marcelo Guimarães Filho, retirado do clube por decisão judicial no último dia
9, devem ingressar com um pedido de celeridade junto à desembargadora Lisbete
Maria Almeida, para que a decisão da magistrada seja apreciada em menor tempo
possível. 

A ação é baseada em possíveis
prejuízos financeiros que o Bahia possa vir a ter no período da intervenção.
“Estamos levantando junto aos patrocinadores e as empresas parceiras quais
são as demandas que não estão sendo cumpridas durante a intervenção. Vamos
levar isso para a desembargadora entender que o clube não pode ficar sem
comando durante este período”, explicou Marcelo Turbay, advogado sócio de
Antonio Carlos Castro, o Kakay (que defende Marcelo Filho com honorários pagos
pelo Bahia). 

A desembargadora Lisbete Maria
recebeu, na última sexta, o pedido de agravo de instrumento. Mas, antes de dar
parecer sobre o recurso, a magistrada optou por ouvir as duas partes em prazo
de 10 dias corridos. 

“Eles estão pedindo
celeridade, mas a desembargadora já deu a atenção devida. O pedido de agravo
entrou no dia 8 e, no dia 9, a desembargadora já tinha uma posição. Só que não
era exatamente a que eles queriam. Ela optou por ouvir as duas partes, o que no
direito é chamado de contraditório”, pontuou Pedro Barrachisio, advogado
do ex-conselheiro Jorge Maia, que ingressou com o pedido em favor da
intervenção.

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