Franciel Cruz: Caneladas etílicas

Seguinte é este. Para uns, o copo está meio cheio; para outros, está meio vazio. Pra mim, o mais importante é beber o que está lá dentro. E sair por aí dando caneladas. Ei-las:

Deola voltou a apresentar um belo futebol, garantindo o “zero” no placar, pelo lado rubro-negro. Praticou defesas difíceis e importantíssimas em ambas as etapas do jogo. Destaque para o reflexo que demonstrou numa cabeçada à queima-roupa. De quebra, ainda teve sorte quando recebeu uma bola na trave. As laterais, pelo menos do ponto de vista defensivo, deixaram a desejar. Pelo lado direito, Léo permitiu uma avenida, até porque chegou várias vezes no ataque, inclusive levando perigo pra cima do goleiro campineiro. Logo no início da segunda etapa, sentiu a coxa e foi substituído por Rodrigo Costa. O zagueiro, no geral, não comprometeu, mas, já nos acréscimos, quase nos mata de susto num vacilo de marcação. Gilson também não foi bem na marcação pelo lado esquerdo, dando muita liberdade ao ataque bugrino. Em compensação, e como sempre, diversas vezes se apresentou como opção no ataque. Bastante segura a atuação da zaga rubro-negra durante todo o jogo. Gabriel errou apenas numa bola cruzada, em que não conseguiu cortar e obrigou Deola a uma defesa de cinema. Perdeu uma chance incrível de marcar, ao penetrar como elemento surpresa pelo meio da zaga, mas concluiu em cima do goleiro. E ainda atuou pela lateral após a saída de Léo, conseguindo fazê-lo com a mesma competência. Victor Ramos também fez uma partida de alto nível, falhando somente na segunda etapa, quando chegou atrasado numa dividida e permitiu um contra-ataque bastante perigoso do time adversário. Desta feita se limitou a marcar e não passou do meio de campo. Continua aqui

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