O fiasco do planejamento no Bahia era o que todos não gostariam de observar já perto do início do campeonato brasileiro. Os sintomas, contudo, parecem claros: a alternância de técnicos e um bonde de jogadores chegando sem que o Bahia apresente um grupo, um time titular e jogadores que sejam referências em suas posições.
De Marcos a Souza, do ataque à defesa, o Bahia vem alternando formações, nenhuma formação agradou. O time que o Bahia pretendia formar apresenta carências em todas as suas posições. Até no gol, Omar, “nosso goleiro”, falo “nosso” porque fomos nós que o escalamos, não está agradando mais. Tressor, outra esperança, jogou algumas partidas e desapareceu. Não quero falar nem nos “corithianos”, estes parecem sombras do que foram.
Parece que a urucubaca voltou. O Bahia em campo não tem um líder! Nem se machucou, Ávine também, remanescentes da campanha de 2010 que não podem ajudar agora. Os jogadores do grupo de 2010 que saíram parecem felizes fora do Bahia. Fernando foi para o Mirassol, time que já está classificado para a próxima fase do “paulistão”. Jael foi o destaque da Lusa no último jogo. Alison foi para o Vitória, seu time já está classificado. Adriano “Michael Jackson” no Palmeiras está em 1º. lugar no Paulistão. Os jogadores que saíram do grupo vencedor do Bahia em 2010 estão muito bem.
Feita essa constatação. O aeroporto de Salvador, porta de saída que tem sido a felicidade de quem passou pelo Bahia ano passado, receberá mais um técnico numa tentativa desesperada de salvar o ano do Bahia, que desde agora deveria já estar ajustado para o Brasileirão 2011. Espero que não fiquemos com a pecha de time pequeno que sobe para logo em seguida cair, mostrando uma falta de capacidade de sua diretoria em permanecer na elite, onde só os melhores podem estar sem depender tanto de “tentativas e erros”.