Em outras épocas, situações como essas eram “resolvidas” pela macumba do folclórico e desaparecido torcedor loirinho. Hoje avançamos e, usando da modernidade, nos inspiramos na psicologia e na experiência do técnico Renato Gaúcho para transpor uma barreira que inicialmente me parecia intransponível. Confira matéria do UOL que trata deste assunto.
Em uma situação de pressão como essa, trabalhar a cabeça dos jogadores é tão importante quanto as atividades táticas ou as cobranças de pênaltis treinadas na última terça-feira. O técnico sabe disso e procura tranquilizar os atletas à sua própria maneira. “Não tem que fazer três gols porra nenhuma”, afirma o treinador ao jornal Correio, da Bahia, pouco antes de dar continuidade à sua psicologia peculiar. “Tem é que fazer o primeiro e só então pensar no segundo. Aí, quem sabe, não vem o terceiro, o quarto…”.
O treinador faz mistério e não entra em detalhes sobre esquema tático, formação da equipe ou escalação titular, mas explica qual o caminho para alcançar a classificação. “Tem que ter atenção, determinação, garra, vontade, atitude…”
Uma boa notícia é que em sua campanha no Baianão, o tricolor conseguiu quatro vitórias por um placar superior a três gols de diferença. Por outro lado, o Atlético-GO também tem o melhor ataque e a melhor campanha em seu campeonato estadual, um sinal de que, além de buscar os gols, o Bahia precisa também resguardar sua defesa.
Ainda assim, Renato Gaúcho deve escalar uma equipe ofensiva com Ananias e Rogerinho, que está recuperado de lesão, como homens de criação no meio-campo, e o veterano Edílson e Rodrigo Gral formando a dupla de ataque.
Duas peças importantes do ataque tricolor, contudo, não estarão disponíveis ao treinador. O jovem meia Maurício está de malas prontas para França, onde fará testes na equipe do Rennes. Já o atacante Lima segue vetado pelo departamento médico.