Nada parecia mais difícil que virar contra o Vasco com um jogador a mais, no entanto foram dois encanteios em que nossos jogadores, nossos melhores jogadores, foram para a área adversária e decretaram o triunfo tricolor. Mas, descrever a batalha hercúlea que se travou desde quando o Bahia ressentia-se da campanha público zero é uma tarefa para muitas reflexões.
O torcedor do Bahia em peso começou a ganhar essa batalha quando entendeu que seu lugar é ao lado do time que ama, não fora do estádio, embora deva ser respeitada a posição dessa minoria, os fatos são muito mais eloquentes. A fama do Bahia de ser o clube do povo e de ter uma torcida imensa e vibrante se confirmou nas palavras de diversos setoristas da imprensa televisiva e radiofônica, que notaram a beleza desse clube que amamos muito e de paixão eterna.
No campo, Nádson tem lugar no meu time e deve continuar ao lado de Reianaldo Alagoano para os próximos jogos. Nossa defesa começa a se entender, jogando e passando garra, que não faltou a nenhum jogador em campo. Nosso meio de campo sofre com a falta de criatividade, mas compensou em vontade de superação. Vamos agora para cima do Juventude para buscar uma posição ainda melhor, afinal somos o clube de maior tradição junto com o Vasco da Gama e queremos que em campo seja traduzido isso com muita verdade e poesia.
Entretanto, é cedo para dizer se o Bahia daqui pra diante vai confirmar a boa sorte, mas é indicutível que Nadson é titular do Bahia. Ressaltar a participação de Reinado Alagoano que resultou nos dois escanteios dos dois gols e nosso gigante moral, Nem, autor dos dois gols. Destaque também para toda a nossa defesa, especialmente Evaldo, que salvou a pátria tricolor quando o vascaíno chutou livre para o gol. Devemos amanhã acordar e nos beliscar ainda por causa de um resultado tirado das entranhas da glória libertadora das três cores da alegria. Um jogo que me emocionou bastante.
Mauricio Guimarâes