Pessoal, as explicações dadas por MGF ao Bahia Noticias, encaixam com um cenário que eu havia imaginado e até postei aqui em uma discussão com o Leandro da RT (Revolução Tricolor).
Vejam esse exemplo que imaginei, com um cenário ruim (50% do conselho na mão da situação):
Eleição para Conselho Deliberativo – 3 Chapas
1 Chapa de Ruim Accioly, Petronio, etc – 50% dos votos
1 Chapa de Fernando Jorge, Reub, etc – 30% dos votos
1 Chapa de Leandro, Rita, Neuton, Maia etc – 20% dos votos
Com a proporcionalidade, as chapas ocupariam esses mesmos percentuais do conselho. No momento da eleição para presidente, essas mesmas chapas escolheriam seus candidatos e fariam uma votação entre si para eleger os concorrentes certo? Então para a chapa da chamada situação conseguir eleger dois concorrentes como nós tricolores tanto tememos, ela teria que ter o ok da oposição! Para ficar mais fácil de entender:
Eleição para presidente: 4 Chapas
2 da situação (25% pra cada chapa, visto que a situação ocupa 50% do conselho)
1 da chapa de Fernando Jorge (30%)
1 da chapa de Leandro (20%)
Nesse cenário, a eleição ocorreria com um candidato da situação, um candidato da chapa de FJ. E se nessa hora as duas chapas de oposição se unirem, certamente terá um candidato da oposição.
Então amigos, eu acredito que nossos verdadeiros representantes serão os conselheiros, esses sim eleitos via eleição direta e, responsáveis pela fiscalização do presidente, também eleito por nós com a ajuda deles…
Hildécio Meireles Neto
Continuamos ainda com um cenário pessimista para 2011, uma vez que só a partir de 2011, com a posse dos novos conselheiros teremos um conselho que representará a vontade dos sócios. Por enquanto, o conselho é formado ainda por apadrinhados, representando 75% do total dos conselheiros, um conselho viciado que não tem representatividade junto aos sócios, uma vez que foram conduzidos, em sua maioria, por serem apadrinhados dos “eternos”. Portanto, a eleição direta de 2011 não acontecerá do modo como haaviam acordado com a oposição. Se quiserem falar em um Bahia livre teremos que pensar só em 2014, quanto os conselheiros serão a expressão da vontade soberana dos sócios.