Triste circo tricolor

Três anos o Esporte Clube Bahia perdeu mais uma vez a grande oportunidade de realizar todas as mudanças necessárias para saísse do estado de coma a que foi colocado pelos mesmos continuaram no comando do clube.

No circo armado na sede de praia, com a autorização da justiça que, ao mesmo tempo em que faz mutirões para despachar processos que estão emperrados há anos, cassa uma liminar muito bem fundamentada pela Juíza Dra. Maria de Fátima da 2ª vara Cível, nas primeiras horas da manhã numa velocidade digna dos judiciários dos países escandinavos, nomearam o nome do filho do ex-presidente Marcelo Guimarães para substituir o Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Paulo Maracajá, representado por um poste, ou pior, por Petrônio Barradas.

Um advogado que se travestiu e chegou a fazer ponto nas calçadas da oposição e, sem conseguir muita coisa, tirou a maquiagem, mostrou sua verdadeira cara e voltou para viver na casa da luz vermelha da situação, venha agora posar de democrata e vítima da ditadura militar, ajudou na montagem da farsa de um colégio eleitoral que muito lembra os tempos da ditadura onde o Presidente da República era eleito apenas pelo congresso com seus senadores biônicos, enquanto que os verdadeiros democratas eram expulsos do País ou eram torturados e mortos.

Para fingir que nada será como antes, os mesmos incompetentes que destruíram o Bahia vão agora buscar hostes rivais soluções para sair da crise, num reconhecimento claro que entre eles não sequer há uma pessoa com um mínimo de competência para administrar o Esporte Clube Bahia.

Embora a boa parte da imprensa radiofônica queira imputar à oposição erros e derrotas na pantomima (algum benefício essa mesma imprensa deve ter para defender tão veementemente a continuidade e execrar qualquer possibilidade de mudança. O próprio Presidente da ABCD, Márcio Martins, chegou a fazer acusações de recebimento de “jabá” por parte dos seus associados para falar bem do candidato da situação), quem perdeu na verdade foi toda a nação tricolor que vê as continuarem como estão.

No circo tricolor o palhaço está triste, a bailarina já não dança e os trapézios sumiram. No picadeiro sob uma lona rota e esfarrapada, os senhores Paulo Maracajá Marcelo Guimarães zombam da platéia que ainda espera por algum espetáculo digno da sua tradição sem se dar conta que a qualquer momento a lona despencará e tudo deixará de existir.ABL

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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