Queda de rendimento preocupa o Bahia

Um time de fases distintas. Assim tem sido o Bahia na Série B do Brasileiro. No primeiro tempo, os números apontam ataque funcionando, com cinco gols dos seis assinalados após sete jogos. Na etapa final, poder ofensivo definhando, com apenas um gol (Juca, na estréia contra o Fortaleza, empate por 1×1). A defesa mantém certo equilíbrio, porém levou mais gols nos 45 minutos finais: quatro contra três.

O declínio no segundo tempo preocupa a torcida. O fato se deve ao preparo físico apresentar queda? Ou à tendência de segurar resultados, a popular retranca, em jogos que o tricolor sai na frente (vide Criciúma 1×2 e Ceará 2×2)? Contra o Juventude, na serra gaúcha, amanhã à noite, o Bahia volta à ação na segundona e tais evidências poderão ser confirmadas ou dar indício.

A comissão técnica aposta em uma boa condição física contra os gaúchos e, por isso, os preparadores físicos Eduardo Fontes, Luiz Napoleão e Igor Morena exigiram bastante dos atletas durante a semana, testando e aprimorando o condicionamento do grupo. Assim, preparo atlético não poderá ser desculpa.

Amanhã, festejos juninos agitando o Nordeste, forró embalando as cidades da região, o Bahia vai precisar de muita força na fria Caxias do Sul. Lá, os jogadores do Juventude são verdadeiros coriscos, lutando do início ao fim pelos triunfos. Vai ser um teste de fogo (ou de frio?) para os tricolores. Deixar o Alfredo Jaconi com bom resultado vai exigir inspiração e, sobretudo, muita transpiração. Então, estará à prova o trabalho realizado pelos preparadores durante a semana ou a tática do técnico Arturzinho, caso o time saía na frente. Com informações do Correio da Bahia Evolução – O técnico Arturzinho tem se mostrado satisfeito com o seu grupo. “A equipe ´tá evoluindo. Eu achei que o rendimento seria inferior. Queremos um futebol alegre, que não tenha medo dos adversários. Quero uma equipe competitiva”.

Ele elogia o comportamento e a entrega de seus atletas. “Melhorou 90 por cento com relação ao ano passado. Nós ficávamos reféns de alguns jogadores porque não podíamos contratar e não podíamos nem barrar esses jogadores porque não tínhamos reservas com a mesma qualidade”, conta o treinador, avisando que agora a situação é diferente.

“Este ano, nós ainda podemos contratar. Então, o comportamento profissional será sempre avaliado porque, se o profissionalismo não imperar, tende a complicar”, afirma.

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