Tragédia no estádio completa um mês 25/12/2007

25 de novembro de 2007. A Fonte Nova estava lotada de torcedores para assistir à partida Bahia X Vila Nova. Os ingressos não foram suficientes para a quantidade de tricolores que queriam prestigar a partida e cerca de 10 mil pessoas tiveram que ficar do lado de fora do estádio. Era pra ser um dos dias mais importantes da história do Bahia, afinal o tricolor só precisava de um empate para garantir a subida para a Série B.

Tudo parecia dar certo quando o árbitro marcou pênalti em Elias. Nonato bateu e perdeu o pênalti. Mesmo assim, a festa na Fonte continuava.

Com o final da partida em zero a zero o Bahia garantiu a classificação para a Série B do Campeonato Brasileiro. Boa parte da torcida que estava do lado de fora e muitos que já estavam dentro do estádio, invadiram o campo. A data que era para ser celebrada com alegria acabou marcada por cenas de vandalismo.

A esta altura, o pior já tinha acontecido. Aos 35 minutos do segundo tempo uma parte da arquibancada onde ficava a torcida organizada Bamor cedeu. Nove torcedores caíram. Sete morreram.

A maior tragédia do futebol brasileiro tirava o brilho da conquista do Bahia. Tudo isso era apenas o início de um período de muita dor para familiares e amigos das sete vítimas.

Começava também a apuração das responsabilidades com a instauração de um inquérito policial. Os envolvidos com o jogo e o estádio foram ouvidos. E, um mês depois, o processo ainda está em andamento.

Um laudo técnico feito no estádio atestou o que muitos já desconfiavam. A estrutura estava desgastada e a conservação não tinha sido adequada.

Diante de toda essa situação, a juíza da 8ª Vara da Fazenda Pública, Aidê Ouasis, determinou o afastamento da diretoria do Bahia. A liminar foi cassada e Petrônio Barradas voltou a assumir o cargo de presidente e Marco Costa reassumiu sua função de diretor administrativo e financeiro.Ibahia

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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