Após nove rodadas realizadas, o Vitória lidera a Série B do Campeonato Brasileiro com 19 pontos conquistados. Campanha positiva, mas que não faz o time de Salvador se iludir na disputa pelo sonhado acesso. Um dos responsáveis por comandar o futebol do Leão é o executivo Ítalo Rodrigues. Profissional que ressalta o equilíbrio existente na competição como um dos pontos altos neste começo de disputa.
– O início da Série B é surpreendente, né? Acredito, inclusive, que no geral, pois são várias equipes com uma pontuação relativamente alta. Geralmente dispara um, dois, talvez três, e hoje a gente vê cinco, seis clubes com pontuações muito próximas. Então mostra o quanto a competição é difícil, quanto a competição requer essa atenção do jogo a jogo – analisou.
Com experiências em trabalhos realizados por equipes tradicionais do Brasil afora, o dirigente também ressalta peculiaridades que podem fazer a diferença para os clubes que miram uma campanha vitoriosa na disputa da segunda divisão do nacional.
– A Série B exige diversos tipos de cuidados. Eu acredito na preocupação técnica e tática de dentro do campo, mas acredito também (na diferença que faz) o extracampo, a gestão e logística, principalmente como é no nosso caso. São vários fatores que influenciam, então estar preparado também. Estamos cientes da competição, que é longa, que todos os times vão passar por momentos bons e ruins. Dificilmente nenhum clube vai oscilar, apesar de que eu acredito que quem conquista o acesso no campeonato é quem tem uma maior regularidade. Isso não quer dizer que não vá oscilar, então é estar preparado justamente para esses momentos também – explicou.
Por fim, mesmo com pouco tempo de casa, Ítalo Rodrigues ainda aponta aspectos da evolução do clube que foram percebidos desde que assumiu o posto de executivo de futebol.
– O trabalho aparece de diversas formas. Eu como gestor, o diretor executivo do clube, me beneficiei desta intertemporada. Isso facilita para que a gente possa conhecer um pouco do processo, um pouco das pessoas, um pouco da forma que vinha sendo feito. Pegar os pontos positivos e potencializar o máximo, enquanto os negativos a gente tenta zerar o máximo. Então, sem dúvida alguma, encaixar cada peça no seu lugarzinho e fazer com que essas pessoas que influenciam diretamente no resultado possam exercer aquilo que elas possuem de melhor – concluiu.
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