Em partida eletrizante do início ao fim, pelas quartas de final da Copa do Brasil, Bahia e Palmeiras ficaram apenas no empate sem gols na Arena Fonte Nova, que registrou um público de 27.014 pagantes para uma renda de R$ 748.678,50. Resultado que não traduz ou condiz com o que foi este jogaço de futebol, especialmente pelo lado do esforçado Bahia que teve uma boa apresentação, muito volume, sufocando o adversário boa parte do jogo, porém, os palmeirenses protagonizaram os lances mais claros de gol com Dudu, Deyverson e o pênalti perdido pelo volante Bruno Henrique.
O segundo e decisivo jogo acontece no dia 16 de agosto, uma quinta-feira, às 19h15, no Allianz Parque, em São Paulo. Avança para semifinal quem vencer, afinal, empate por qualquer placar carrega a decisão para disputa por pênaltis, afinal, na Copa do Brasil não existe mais o gol qualificado.
Esse foi o terceiro encontro de Enderson Moreira com o Palmeiras pela Copa do Brasil. Os outros dois aconteceram na fase de oitavas de final quando o treinador dirigia o América-MG e acabou eliminado pelo Verdão após derrota no Independência (2 x 1) e empate no Allianz Parque (1 x 1), dando muito trabalho aos palmeirenses.
VAMOS AO JOGAÇO:
Primeiro tempo eletrizante e movimentado na Arena Fonte Nova e um 0 x 0 diria até injusto pelo que apresentou as duas equipes. O Palmeiras tomou a iniciativa e sufocou nos primeiros minutos, Dudu parou em Anderson e Deyverson ficou no quase em tentativa de bicicleta que seria uma pintura. Depois de um início um tanto nervoso, o Bahia acalmou os ânimos, colocou a bola no chão e passou a controlar as ações. Tomou conta da partida e deixou o adversário acuado e sem conseguir sair do campo de defesa.
Porém, apesar da posse de bola, o Bahia não criou tantas chances claras de gol, ainda assim, fez uma ‘partidaça’ e saiu de campo para o intervalo ovacionado pela torcida. A principal oportunidade do tricolor na etapa inicial aconteceu em jogada do agudo Zé Rafael carregando do campo de defesa e servindo Gilberto que decidiu chutar de primeira e isolou. Se tivesse tranquilidade, seria o 5º gol dele pelo tricolor em 5 jogos.
O Bahia voltou para o segundo tempo da mesma forma que terminou o primeiro, incisivo e agressivo, empurrado por sua fanática torcida. No entanto, um lance quase mudou o cenário e a história do jogo. Aos 24 minutos, Gregore cometeu pênalti em Arthur e o árbitro Anderson Daronco assinalou e, além disso, aplicou o cartão vermelho injustamente. O VAR intercedeu e após consultar sete minutos consultando a imagem, o juizão eliminou a expulsão e manteve a penalidade. Por sorte, Bruno Henrique carimbou o travessão para euforia da nação tricolor.
Enquanto Enderson Moreira colocou o Bahia para cima com Régis e Marco Antônio, o auxiliar Paulo Turra preocupado preferiu ser mais cauteloso colocando o volante Tiago Santos no lugar de Dudu. Aos 45 minutos, o atacante Deyverson foi expulso diretamente após dá cotovelada em jogador tricolor. O Esquadrão seguiu em cima, no entanto, sem poderio ofensivo, ficou apenas no empate, mas saiu de campo aplaudido.