John Textor garante que Botafogo cumpre regras do fair play financeiro

O debate sobre o Fair Play financeiro no futebol brasileiro já começou.

Foto: Vitor Silva/Botafogo

Com representantes de Fluminense, São Paulo, Fortaleza, Internacional, Vasco, Atlético-GO, Flamengo e Palmeiras, a Comissão de Clubes começou a debater sobre a implementação do Flair Play Financeiro no futebol brasileiro. Durante a apresentação de Vitinho e Adryelson, o dono da SAF do Botafogo, John Textor, falou sobre o tema e afirmou que o clube gasta 45% da receita em salários.

“Nós estamos agindo de acordo com o fair play financeiro. Estamos gastando 45% da nossa receita em salários. O restante são em ativos, que vão crescer em valor. As pessoas estão ofendidas que o Botafogo está voltando. Nós somos o mais tradicional, o Glorioso. Nós começamos isso tudo. Estamos aqui e não vamos a lugar nenhum”, afirmou.

O empresário americano cutucou o Vasco, que virou SAF, mas a associação obteve uma liminar na Justiça que afastou a 777 Partners do controle da SAF do clube.

“Estou construindo minha relação com Pedrinho, o rapaz do Vasco. Eles tentaram executar uma SAF. O contrato deles exigia que o investidor gastasse muito mais do que eu fui exigido. Então eu acho curioso ele falar em Fair Play só porque a SAF dele não funcionou muito bem. Se a 777 estivesse nos trilhos, o Vasco estaria fazendo exatamente a mesma coisa agora”, cutucou.

O Botafogo investiu R$ 373 milhões em contratações na temporada. Na última janela de transferências (julho a setembro), John Textor gastou R$ 233 milhões, contando a contratação de Thiago Almada, contratação mais cara da história do futebol brasileiro (R$ 137 milhões). O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, questionou os gastos alvinegros após ser goleado por 4 a 1 no Brasileirão.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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