O Esporte Clube Bahia divulgou uma nota nesta segunda-feira repudiando a ofensa racista sofrida pela zagueira Suelen, após o empate em 0 a 0 com o JC, no Estádio de Pituaçu, pelas quartas de finais do Brasileiro da Série A2. As Mulheres de Aço conquistaram o acesso, contudo, depois da partida, a jogadora sofreu ofensa racial praticada pelo treinador da equipe adversária.
De acordo com o clube, a Polícia Militar foi acionada e conduziu o acusado à Central de Flagrantes da 1ª Delegacia para realização de boletim de ocorrência. O Diretor de Operações e Relações Institucionais, Vitor Ferraz, acompanha a atleta juntamente com advogado criminalista que assessora o clube.
VEJA A NOTA
“O que deveria ser uma noite apenas de comemoração pelo acesso das Mulheres de Aço à elite do futebol brasileiro acabou manchada por episódio lamentável no estádio de Pituaçu.
Ao final da partida, a zagueira tricolor Suelen foi alvo de ofensa racial praticada pelo treinador da equipe adversária no gramado.
Acionada, a Polícia Militar conduziu o acusado à Central de Flagrantes da 1ª Delegacia para realização de boletim de ocorrência.
O Diretor de Operações e Relações Institucionais, Vitor Ferraz, acompanha a atleta juntamente com advogado criminalista que assessora o clube, além de outras jogadoras e funcionários que se apresentaram como testemunha.
O Esporte Clube Bahia SAF manifesta toda solidariedade a Suelen ao tempo em que cobra resposta à altura da gravidade do assunto, reiterando compromisso na luta contra qualquer tipo de discriminação”.
- Melhor mandante da Série A, Bahia tem aproveitamento pífio fora de casa
- Zagueiro do Santos é oferecido, mas Vitória descarta contratação
- Ainda em São Paulo, Bahia inicia preparação para pegar o Athletico-PR
- Bahia conquista acesso à Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino
- Dorival fala sobre Estévão na Seleção Brasileira: ‘Todo cuidado é pouco’