Vitória faz estudo e se espelha em dois clubes para ter sucesso na Série A

Italo rodrigues citou Fortaleza e Cuiabá como exemplos de clubes.

Foto: Victor Ferreira/ECV

O Esporte Clube Vitória definitivamente ressurgiu das cinzas de 2022 para cá. De candidato ao rebaixamento à Série D ao acesso à Série B no ano passado, e esse ano, contrariando as probabilidades dos matemáticos, não apenas conseguiu o acesso, como fez uma campanha brilhante e conquistou o título da Série B. Em entrevista à TV Bahia, na última sexta-feira, o diretor de futebol Ítalo Rodrigues falou sobre o planejamento para o Leão voltar a disputar a Série A e citou dois clubes como exemplos: Fortaleza e Cuiabá.

 

“Obviamente, acho que o Fortaleza é o principal deles, sem sombra de dúvida, por ser uma equipe que é do Nordeste, assim como a gente. Clima bem similar, região similar, perfil de torcida similar, e grandeza, time de massa também. Assim como outra equipe, como o Cuiabá, que não tem torcida, perfil diferente de gestão, mas que também se torna um case de sucesso, principalmente porque todos os anos, se não me engano, estão indo para o terceiro ano na Série A, eles não sofreram muito em nenhum momento, isso chama atenção também por não ser um time, com todo respeito, de massa, de camisa, mas que é muito bem gerido pelo Cristiano [Dresch]”, explicou Ítalo.

O Leão do Pici foi campeão da Série B em 2018 e no ano seguinte, encerrou a Série A na 9ª colocação da Série A, com 53 pontos. Em 2020, quase foi rebaixado, mas se manteve na elite. Em 2021 e 2022, se classificou para a Copa Libertadores, inclusive, com a melhor campanha de um nordestino na era dos pontos corridos. Este ano, terminou na décima posição, com 54 pontos.

O Vitória fez um estudo dos últimos cinco anos, analisando os clubes que subiram da Série B para a Série A, e que tiveram continuidade. “Bacana, como te falei, acho que é interessante também. A gente estudou os últimos cinco anos, as equipes que ascenderam da Série B para a Série A e tiveram continuidade, ou seja, a equipe que subiu e caiu no ano seguinte a gente não estudou. A gente entende que não foi um projeto de sucesso. A gente estudou que subiu e se manteve pelo menos por três anos seguidos e tal”, iniciou o executivo de futebol do Leão.

“Dentro desse estudo existe vários pontos de similaridade, que são percentual de manutenção do elenco, que subiu da B, muita coisa não posso falar, mas, exemplo, essas oportunidades de atletas que caem, que são de clubes rebaixados, a gente também detectou nesse estudo. A gente verificou que as equipes que subiram, os atletas que eles contrataram de times que tinham caído tiveram rendimento positivo. Todos? Não, porque futebol não é exato. Mas existiram diversos, e óbvio, gente, que futebol não existe uma receita. Isso é um estudo simplesmente para que a gente consiga gerar alguns parâmetros para tentar errar menos porque a gente vai errar”, salientou Ítalo.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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