A contratação do lateral-direito Marcinho pelo Esporte Clube Bahia gerou grande repercussão entre os torcedores, devido ao jogador responder a um processo por atropelar e matar um casal, em dezembro de 2020. Um ano antes, o atleta viveu seu melhor momento na carreira, com a camisa do Botafogo, sendo convocado para Seleção Brasileira pelo técnico Tite. Esse ano, Marcinho defendeu o Athletico-PR, mas acabou dispensado, sendo anunciado pelo Esquadrão de Aço. Uma parte da torcida protestou contra a chegada do lateral. Em entrevista cedida ao programa BN Na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3, na última quarta-feira (03), o presidente do Conselho Deliberativo, Leonardo Martinez, opinou sobre a contratação do jogador.
“É papel do Conselho Deliberativo fiscalizar o cumprimento do estatuto, dos diplomas legais e a legislação nacional. A contratação de Marcinho não fere esses tópicos. Se eu fosse presidente da Diretoria Executiva, com as informações que eu tenho hoje, penso que não existe pena perpétua no Brasil. O jogador demonstrou arrependimento, pela atitude, o comportamento dele, eu penso que ele merece, sim, exercer sua profissão, seu trabalho, e ficar submetido à Justiça”, opinou o presidente do Conselho Deliberativo.
Por conta da indefinição quanto ao processo criminal, o Bahia se resguardou judicialmente em caso de condenação do lateral. “Tem cumprido o que a Justiça determinará. O Bahia respeitará as decisões judiciais. Nosso contrato vai até o final da Série B. O clube está se respaldando com cláusulas que protejam o clube em caso de condenação. Mas, enquanto a Justiça brasileira permitir que o atleta desenvolva o seu trabalho, o clube vai abrir as portas e dar oportunidade de voltar a trabalhar”, afirmou Eduardo Freeland em anúncio da chegada do jogador.
Natural do Rio de Janeiro, Márcio Almeida de Oliveira, mais conhecido como Marcinho, acumula passagens pelas divisões de base de Flamengo e Botafogo. Se profissionalizou no Fogão, onde ficou de 2016 até 2020. Viveu sua melhor fase em 2019, quando chegou a ser convocado pelo técnico Tite para Seleção Brasileira. No ano seguinte, perdeu espaço e foi negociado com o Athletico-PR. No Furacão, disputou 57 jogos, com 2 gols e 9 assistências, mas acabou dispensado em abril deste ano após cometer um pênalti na final da Recopa Sul-Americana diante do Palmeiras.
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