Apresentado no Vitória, Pastana destaca conquistas na carreira e fala sobre saída de Jadson

"Dez anos como executivo do futebol e cinco conquistas", disse.

Foto: Divulgação/ECV

Nesta terça-feira, o Esporte Clube Vitória apresentou o seu novo executivo de futebol, Rodrigo Pastana, que carrega no currículo algumas polêmicas, como atritos com jogadores e dirigentes, porém, também muitos acessos, sendo dois da Série C para a B e três da B para a A: Grêmio Barueri (2008), Criciúma (2012), Figueirense (2013), Paraná (2017) e Coritiba (2019). O dirigente falou sobre o “rótulo” por conta das polêmicas, mas frisou que a sua história contradiz a rejeição.

 

“Dez anos como executivo do futebol e cinco conquistas. Não ligo para os rótulos, sei que meu trabalho é de chefia, e vou buscar fazer o melhor. Engraçado que são os rótulos que são nos dados no futebol. Todo mundo nessa hora lembra de entreveros, conflitos, mas todo mundo se esquece que ocupo um cargo de liderança, e, às vezes, tem esse tipo de ônus, ninguém se dá bem o tempo todo. Como vou ter com certeza com meu presidente, diretoria, assim funciona a vida, existindo respeito, um caminho só, conquista, comprometimento, saber a importância de um clube como esse, não haverá problema nenhum. A minha história contradiz a rejeição. Começa no início, mas quando ganha ninguém pede desculpa.”

Difícil pedir confiança, que não se pede, se conquista, mas vamos com muito trabalho conquistar essa confiança do torcedor juntamente com os atletas e equipe para que a gente seja agressivo, competitivo. Precisamos agredir mais o adversário e mostrar quem é a grande equipe da Série C”, afirma o dirigente.

Rodrigo Pastana também afirmou que não teve influência na saída do meia Jadson, que nesta terça-feira acertou rescisão de contrato com o Vitória. Em 2020, quando era dirigente do Coritiba, Pastana afirmou, em entrevista coletiva, que decidiu não contratar Jadson, que estava no Corinthians, porque ele não performava em treinos e não tinha o mesmo interesse.

“Quem apanha não esquece. Mas não tive problema com o Jadson, foi com o agente dele. O Jadson, a única situação que nós tivemos na época, num clube de Série A, com aval de corpo técnico, decidimos pela não contratação. Já está se desligando do clube, já fez a rescisão dele, não vamos trabalhar junto por desejo dele, do clube, não meu.”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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