Bellintani revela conversa com Petraglia para resolver o caso Daniel Cruz

Daniel Cruz tem 20 anos e já atuou em três partidas oficiais pelo CAP

Foto - Fabio Wosniak/athletico.com.br

Um dos destaques do time sub-20 do Esporte Clube Bahia no ano passado, o atacante Daniel Cruz acabou não aceitando a proposta de renovação de contrato e deixou o clube baiano no segundo semestre de 2021. Na época, o jogador era cotado para ser promovido ao elenco principal, mas acabou afastado. A diretoria tricolor afirmou que existia uma cláusula de renovação automática, porém, mesmo assim o jogador deixou o Esquadrão e assinou com o Athletico Paranaense a custo zero. No Furacão, o jogador de 20 anos integra o time B, que disputa o Campeonato Paranaense.

 

O Esporte Clube Bahia notificou o Athletico-PR cobrando uma multa de R$ 1,2 milhão, e deu um prazo de 10 dias para o pagamento, o que não aconteceu. Com isso, o clube acionou a CNRD, câmara criada pela CBF para que decisões judiciais aconteçam de forma mais rápida e especializada no esporte.

Em entrevista recente, o presidente Guilherme Bellintani falou sobre o assunto e revelou que tem tratado do assunto diretamente com o presidente do Athletico-PR. Ele frisou que existe a possibilidade do Bahia receber um valor em dinheiro ou empréstimo de atletas.

“Sobre Daniel Cruz, temos uma demanda aberta na CNRD. Tenho falado com o presidente Petraglia (do Athletico Paranaense), sobre esse tema e vários outros. Pode vir através de dinheiro ou empréstimo de atletas, contrapartida de direitos econômicos de outros atletas. Não temos nada mais o que possamos fazer. Fizemos tudo o que podíamos, registramos o contrato na CNRD e temos o processo aberto lá dentro, que é um pouco demorado. Alguma hora vai nos interessar algum nível de conciliação. Temos uma boa relação com o Athletico Paranaense, inclusive para eventualmente termos jogadores emprestados ao longo do ano, mas ainda nada fechado”, falou.

Daniel Cruz foi um dos destaques da equipe sub-20 do Bahia no ano passado, principalmente na campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil, mas o impasse na renovação de contrato acabou impedindo uma promoção ao elenco principal na época comandado por Dado Cavalcanti. Houveram várias reuniões entre o clube e o empresário do atleta, Marcelo Pacheco, mas nunca chegaram a um acordo em relação ao salário. Após a chegada de Júnior Chávare, um acordo ficou próximo de acontecer, mas depois foi novamente afastado, e acabou deixando o clube baiano, acertando sua ida para o Athletico-PR.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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