Mesmo inocentado, Clayson segue com futuro incerto para 2022

Apesar de ter se destacado no Cuiabá, atacante não está sendo cobiçado

Foto - Felipe Oliveira / EC Bahia

Clayson foi fundamental na permanência do Cuiabá na Série A do Campeonato Brasileiro, porém, teve o seu contrato rescindido antes do fim do empréstimo por conta da acusação de agressão a uma jovem. No entanto, após investigação da Delegacia de Polícia Especializada de defesa da Mulher de Cuiabá, foi constatado que o atleta não participou do caso, sendo que seis testemunhas ouvidas confirmaram a inocência do jogador. Mesmo inocentado, Clayson não deve vestir a camisa do Esporte Clube Bahia na temporada 2022, por conta da redução de custos após o rebaixamento, desta forma, deve ser novamente emprestado. O problema é que o mercado não parece estar favorável ao jogador.

 

Em em entrevista recente, o presidente Guilherme Bellintani desconversou sobre o assunto, mas afirmou que o clube está se aprofundando sobre o tema antes de tomar qualquer decisão. “Estamos debruçados sobre esse tema, e em algum tempo teremos algum desdobramento que eu não diria que é o melhor, mas é o possível dentro da realidade”, afirmou Bellintani, durante reunião do Conselho Deliberativo, na segunda-feira (20).

A pedido do treinador Fábio Carille, o Santos teria demonstrado interesse na contratação do atacante Clayson, de 26 anos. Porém, a página “Movimento Bancada das Sereias”, sem esperar a investigação da Polícia, protestou contra a chegada do jogador em um comentário na publicação no Instagram. Logo em seguida, o presidente Andres Rueda tratou de descartar contratar o atacante.

Natural de Botucatu (SP), Clayson Henrique da Silva Vieira, de 26 anos, surgiu no União São João e acumula passagem também pelo Ituano antes de chegar a Ponte Preta onde ficou de 2015 até maio de 2017, chamando a atenção do Corinthians que pagou R$ 3,5 milhões, além de ter enviado Claudinho e Léo Artur para o clube de Campinas. Na Macaca, atuou 84 vezes e marcou 6 gols.

Pelo Timão, foram 143 jogos, marcando 14 gols e dando 22 assistências, participando da conquista do Brasileiro de 2017 e do bicampeonato paulista. No início de 2020, foi negociado com o Bahia por R$ 4 milhões, porém, não deslanchou e se tornou um dos jogadores mais contestados do elenco na última temporada. Disputou 42 jogos e marcou 3 gols. Emprestado ao Cuiabá em 2021, atuou em 39 partidas, com 3 gols e 5 assistências.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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