Após o rebaixamento do Esporte Clube Bahia à Série B, muitos torcedores, obviamente chateados com a gestão de futebol da atual diretoria, pediram a renúncia do presidente Guilherme Bellintani. Foi falado até em impeachment, é claro, no momento de cabeça quente, afinal, essa possibilidade não existe, foi o que garantiu o presidente Conselho Deliberativo, Leonardo Martinez. Ele afirmou que o estatuto só permite o pedido de impeachment em caso de gestão temerária, o que não é o caso, visto que não existe nenhum indício.
“Não existe possibilidade de impeachment. A possibilidade que o estatuto traz é de gestão temerária. O que não existe. Todos os poderes do clube, conselho fiscal, conselho deliberativo, as contas todas, em que pese a dificuldade financeira que o Bahia passa, não existe nenhum indício, nada. Não tem nenhum requerimento em minha mesa, nenhuma representação sobre gestão temerária. Não podemos confundir a insatisfação com os resultados, que a própria diretoria executiva admitiu. Todo torcedor o Bahia admite. Não foi o resultado que queríamos. Hoje não existe a mínima possibilidade sobre esse tema”, afirmou Leonardo Martinez ao repórter Sérgio Pinheiro.
Guilherme Bellintani assumiu o Bahia em 2018, após passagem de Marcelo Sant’Ana que colocou a equipe na Série A e conquistou a Copa do Nordeste em 2017. Apesar do tricampeonato baiano (2018, 2019 e 2020) e do tetracampeonato do Nordeste (2021), a gestão Bellintani também amargou eliminações precoces na Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Sul-Americana. Além disso, a péssima campanha na Série A 2021 culminou com o rebaixamento à Série B.
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