Quem batia seu baba na infância certamente conviveu com aquele garotinho “dono da bola”, que tentava impor a sua vontade e contrariar o resto da turma. Hoje, esse papel de “dono da bola” é vivido pelo presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, que impõe a sua vontade e contraria toda a torcida para preservar o fraquíssimo técnico Enderson Moreira no comando da equipe. A única e crucial diferença é que a bola de fato era do garotinho, enquanto o Esporte Clube Bahia não é propriedade de Bellintani, pelo contrário, pertence à sua gigante torcida, totalmente ignorada pelo presidente.
Infelizmente ao ter sua vontade desprezada pelo presidente, a torcida tricolor vem sendo humilhada e viveu para assistir no dia 13/03/2019 o Bahia pela primeira vez na história perder do simpático Sergipe na Arena Fonte Nova, com direito a gol de bicicleta e olé. Aliás, vale lembrar que com estes “ilustres” personagens – técnico e presidente – o Tricolor também sofreu o seu maior vexame em decisões, ocasião em que uma verdadeira “fontenovaça” desiludida viu a perda da Copa do Nordeste frente ao humildíssimo Sampaio Corrêa, time este, que na sequência da temporada foi rebaixado para a terceira divisão do futebol brasileiro.
Fato é que muito contestadamente o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, mantém contra a vontade da torcida tricolor o fraquíssimo técnico Enderson Moreira, profissional esse sem conquistas expressivas e tradicionalmente um verdadeiro fracasso a frente dos clubes grandes que treinou. Foi assim no Grêmio, Santos, Fluminense e agora no Bahia, onde sequer alcança 50% de aproveitamento e acumula vexames. Pelo visto, o “mimado” presidente Bellintani com seu falso discurso de modernidade não é aberto ao diálogo, é puro absolutismo, quer tudo do jeito dele. E nesse caso a única forma do torcedor voltar ser valorizado será se deixar de bancar o clube.